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PM vai revistar manifestantes na passeata dos professores no Rio

Sindicato se reuniu com comandante da polícia e com secretário de Segurança para tentar evitar violência policial em ato no Dia do Professor

14 out 2013 - 12h53
(atualizado em 15/10/2013 às 08h57)
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Comandante da PM, Luiz Castro, se reúne com dirigentes do Sindicato dos Professores
Comandante da PM, Luiz Castro, se reúne com dirigentes do Sindicato dos Professores
Foto: PM / Divulgação

A Polícia Militar (PM) vai voltar a revistar manifestantes durante a passeata convocada pelos professores para a tarde de terça-feira, Dia do Professor, no Rio de Janeiro. O comandante da PM, coronel Luís Castro, se reuniu na sexta-feira com diretores do Sindicato Estadual de Educação (Sepe) para conversar sobre a violência policial nas duas últimas manifestações convocadas pelos professores. Na reunião, as partes acordaram ainda um acesso direto dos professores aos oficiais que estiverem no comando das tropas destacadas para acompanhar os manifestantes.

Através de nota, o comandante da PM afirmou, entretanto, que não vai tolerar atos violentos, principalmente por parte do grupo Black Bloc. “Diante da atuação de vândalos, que adotam táticas violentas e depredam patrimônio público e privado, os agentes do Estado têm o dever legal de interrompê-los, afastando a ocorrência do ilícito”, disse Castro. As revistas policiais vão ser acompanhadas por membros do Ministério Público e policiais civis.

Em nota nesta segunda-feira, o Sepe reafirmou que não vai interferir na forma de agir da polícia, mas alega que sempre agiu de forma pacífica. “Com músicas e palavras de ordem, de acordo com as maneiras que entendemos serem mais eficientes para garantir os direitos dos profissionais da educação das escolas públicas do Rio de Janeiro. Nunca pregamos nem defendemos a utilização da violência em nossos atos nem a depredação do patrimônio público ou privado,” diz a nota, sem esclarecer se o sindicato segue com o apoio dado na semana passada à presença dos Black Blocs nas manifestações. Os mascarados, por sua vez, já estão convocando, através das redes sociais, seus membros para a concentração amanhã a partir das 15h na Candelária.

Além do comandante da PM e dos dirigentes do Sepe, participou da reunião o subsecretário estadual de Direitos Humanos Eloi Ferreira de Araújo. Na manhã desta terça-feira, o Sepe tenta se reunir com o secretário de segurança do Rio, José Mariano Beltrame, para tentar que ele interceda junto ao governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes para que tanto Estado quanto município reabram as negociações com os professores em greve. “Para que desta maneira, possamos chegar, de forma democrática, a uma solução para o atendimento dos itens constantes nas respectivas pautas de reivindicação”, diz a nota.

Além da passeata prevista para sair da Candelária às 17h, os professores terão duas atividades amanhã, Dia do Professor. Às 10h os professores do município fazem nova assembleia e às 14h será a vez dos professores do Estado se reunirem para decidir sobre o futuro do movimento. A sessão da Câmara Municipal que aprovou o novo Plano de Cargos e Salários continua suspensa por ordem da juíza Roseli Nalim, da 5ª Vara de Fazenda Pública, a pedido de um grupo de vereadores da oposição. A prefeitura está recorrendo da decisão. 

Acampamento

Os professores do Estado que estavam acampados ao lado da Assembleia Legislativa do Rio desde o último dia 8 de agosto, decidiram pôr fim ao protesto. Eles alegam que já cumpriram seus objetivos, mas acusam a polícia de fotografar professores durante as madrugadas e pede que o governo estadual também reabra seus canais de negociação. 

Atos a favor dos professores reúnem manifestantes no Rio e em SP

<a data-cke-saved-href="http://noticias.terra.com.br/educacao/infograficos/quanto-ganha-um-professor-no-brasil/iframe.htm" href="http://noticias.terra.com.br/educacao/infograficos/quanto-ganha-um-professor-no-brasil/iframe.htm">veja o infográfico</a>
Fonte: Terra
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