Polícia libera 56 manifestantes detidos durante protesto em São Paulo

Os manifestantes detidos em São Paulo após uma noite de muita destruição e violência foram liberados pela polícia na madrugada desta quarta-feira. Em meio à confusão do protesto de terça, o grupo de pelo menos 56 pessoas foi levado ao 14º Distrito Policial, em Pinheiros. Foram registrados boletins de ocorrência por dano qualificado e lesão corporal, porém nenhum dos detidos foi identificado como agressor pela Polícia Civil.

Em São Paulo, a violência começou após uma passeata de estudantes e professores que reuniu cerca de 3 mil pessoas, segundo seus organizadores. Os manifestantes pediam melhorias na educação pública do Estado. Há o registro de depredação, por parte de pessoas mascaradas, de cinco agências bancárias, uma concessionária de veículos, três carros e um ônibus foram depredados.

Notícias relacionadas

Protestos no Dia do Professor acabam com violência em capitais

Black Bloc e PM se enfrentam em SP; Metrô e bancos são vandalizados

Justiça dá prazo de 60 dias para desocupação voluntária da USP

A maioria das pessoas foi detida no confronto que ocorreu nas proximidades da ponte Euzébio Matoso, na Marginal Pinheiros. O grupo seguia com destino ao Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, ocupando parte das vias destinadas aos carros. No entanto, alguns participantes mascarados tentaram bloquear totalmente a via no sentido Interlagos. A polícia entrou em confronto com os mascarados e passou a disparar gás lacrimogêneo e bombas de efeito moral.

Bombas, invasão de loja e prisão: veja confronto em SP:

• ASSISTINDO

  
  Bombas, invasão de loja e prisão: veja confronto em SP
• ASSISTINDO

  
  Senado aprova projeto que limita uso de celulares nas escolas
• ASSISTINDO

  
  Idoso de 77 anos celebra início de curso de Biomedicina
• ASSISTINDO

  
  Câmara aprova projeto que restringe uso de celulares em escolas

Algumas das bombas atingiram carros e ônibus com passageiros que estavam presos no congestionamento. Muitas pessoas tiveram de deixar os veículos em razão da ação do gás lacrimogêneo.

Também houve tumulto à tarde, quando trabalhadores sem teto entraram em confronto com policiais militares e guardas municipais no momento em que tentavam entrar na Câmara Municipal para cobrar reivindicações sobre moradia e reforma urbana. A polícia dispersou com gás lacrimogêneo centenas de pessoas que apoiavam o Movimento dos Sem-Terra (MST) em uma manifestação que tentou invadir a prefeitura municipal.

Violência no Dia do Professor: veja fotos dos protestos pelo Brasil