Script = https://s1.trrsf.com/update-1727287672/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Professora de Harvard que estuda honestidade é acusada de fraude em suas pesquisas

Pesquisadora na área de comportamento honesto, Francesca Gino teve vários estudos apontados como alterados

28 jun 2023 - 19h02
Compartilhar
Exibir comentários
Harvard Business School, em Boston, nos Estados Unidos.
Harvard Business School, em Boston, nos Estados Unidos.
Foto: Divulgação/Harvard Business School

Uma cientista em comportamento e honestidade, referência mundial em sua área de atuação, foi acusada de fraude após indícios de alterações em suas pesquisas. Professora da Harvard Business School, em Boston, nos Estados Unidos, Francesca Gino está sendo denunciada por falsificar resultados de algumas de suas pesquisas já publicadas.

De acordo com o The New York Times, são muitos os estudos suspeitos de alterações, inclusive, uma pesquisa que aborda o comportamento honesto. Ainda segundo o jornal, as acusações vieram à tona em 16 de junho, quando o site The Chronicle of Higher Education publicou um artigo revelando que Harvard havia descoberto novas fraudes no estudo de 2012.

O experimento em questão pedia para que os voluntários preenchessem um formulário de impostos e seguros. Os pesquisadores afirmaram  ter descoberto que as pessoas que assinavam as declarações no topo da página eram mais honestas do que aquelas que assinaram na parte inferior.

O professor e coautor do estudo, Max Bazerman, disse ter recebido de Harvard um documento de 14 páginas que incluía evidências das alterações. O trabalho foi retirado do ar em 2020.

Os autores da denúncia afirmaram ter escrito um relatório sobre quatro estudos que continham grandes provas de fraude em outros artigos de Francesca, inclusive, um registro digital em arquivo de Excel.

Procurada pela reportagem do The New York Times, Francesca Gino não respondeu para comentar sobre as acusações. A Harvard Business School se negou a falar sobre o assunto. Um homem que se identificou como marido da pesquisadora afirmou: "Obviamente, é um tema muito sensível sobre o qual não podemos falar agora".   

Fonte: Redação Terra
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade