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Professores acampam em frente à prefeitura de São Paulo

30 mai 2014 - 08h32
(atualizado às 14h54)
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Professores passaram a noite em frente ao prédio da prefeitura
Professores passaram a noite em frente ao prédio da prefeitura
Foto: Marcos Bezerra / Futura Press

Um grupo de professores da rede municipal de ensino de São Paulo passou a noite em frente ao prédio da Prefeitura de São Paulo, na região central da cidade. Com faixas e cartazes, os grevistas fizeram uma vigília durante a madrugada gelada no viaduto do Chá, com temperatura de até 12º C, segundo a Climatempo.

O ato dos professores foi marcado pelas redes sociais sem a articulação do Sindicato dos Profissionais em Educação do Ensino Municipal (Sinpeem). “Eles dizem que pagar em forma de bônus 15,38% a partir do ano que vem, mas queremos que seja incorporado ao salário. Além disso, queremos saber como vai ser esse pagamento, porque eles dizem que é a partir de 2015, mas quando acaba?”, questionou um dos professores, que não quis se identificar. De acordo com o grupo, o acampamento é mais uma forma de mobilizar a classe. Eles pretendem ficar até que o sindicato seja recebido pelo prefeito. Às 14h30, haverá uma assembleia de todos os professores no mesmo local.

De acordo com o Sinpeem, além da incorporação do percentual de 15,38%, a categoria quer isonomia entre ativos e aposentados, projetos de segurança nas escolas, redução do número de alunos por sala, direito à 15 minutos de intervalo para os educadores dos Centros de Educação Infantil (CEIs), entre outros itens.

Semana de protestos

Na última terça, em torno de 7 mil professores fizeram uma passeata pelas ruas do centro da capital paulista. A adesão à greve, segundo o sindicato, é de 30% a 40% da categoria.

Em greve desde o dia 23 de abril, os profissionais reivindicam a incorporação de um bônus complementar ao salário, a valorização profissional e melhorias nas condições de trabalho. Eles também pedem que os profissionais em greve não sejam punidos com o corte da folha de ponto.

Nesta semana, a prefeitura divulgou nota na qual assegura que tem mantido diálogo aberto com os representantes dos sindicatos e apresentado propostas que visam a valorização das carreiras no setor público, “privilegiando os reajustes e reestruturações setoriais, de forma a corrigir distorções”. De acordo com a nota, a prefeitura já encaminhou à Câmara Municipal projeto de lei que eleva em 15,38% o piso salarial dos professores, gestores e quadro de apoio à educação da rede municipal.

Diz também que “com a medida, o município passará a pagar - segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação - um dos maiores pisos salariais da categoria. O reajuste proposto eleva, por exemplo, o piso dos professores de nível superior, com jornada semanal de 40 horas/aula, de R$ 2,6 mil para R$ 3 mil”.  A prefeitura ressaltou que já concedeu, em 2013, reajuste de 10,19% aos professores.

Com informações da Agência Brasil

Fonte: Terra
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