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Professores da rede estadual decidem encerrar greve no Rio

24 out 2013 - 18h33
(atualizado às 19h48)
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Professores da rede estadual de ensino público do Rio de Janeiro decidiram em assembleia, na tarde desta quinta-feira, encerrar a greve da categoria que começou em 8 de agosto. A paralisação já durava mais de dois meses, e foi marcada por diversos protestos nas ruas da cidade, que tiveram violentos confrontos entre policiais e manifestantes. Os professores voltarão às salas de aula na sexta-feira. Para repor o tempo parado, estão previstas aulas aos domingos. Amanhã, o sindicato da rede municipal realiza reunião para definir se a greve terá continuidade.

A assembleia, realizada no Clube Municipal, na Tijuca, zona norte do Rio, durou quase quatro horas, e foi marcada por momentos tensos entre os participantes que tinham pontos de vista diferentes em relação à continuidade do movimento. Houve princípio de confusão quando um grupo tentou retirar uma faixa que criticava a atuação da atual direção do sindicato. Depois de um breve empurra-empurra, a faixa foi mantida na mesma posição.

Advogados do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe) informaram que existia a tendência de que a greve seria considerada ilegal pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, e que muitos profissionais poderiam ser demitidos por justa causa. Integrantes do grupo favorável à manutenção da greve rebateram essa teoria, e acusaram a presença, na assembleia, de muitos professores que não haviam participado de nenhuma reunião anterior, além de assessores de políticos.

A proposta de suspensão da greve surgiu depois de audiência realizada no Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília. Comandada pelo ministro Luiz Fux, a reunião teve a presença de autoridades dos governos estadual e municipal, além de representantes do sindicato. Foi firmado um acordo que estabelece, entre outros tópicos, que as faltas durante o período de greve seriam abonadas, e o ponto dos profissionais não seria cortado. Os professores terão, no entanto, que repor todas as aulas que deixaram de ser aplicadas.

As multas aplicadas ao Sepe durante o processo de paralisação também serão revogadas pela secretaria. Um grupo de trabalho que vai discutir questões prioritárias da categoria começará a ser formado em fevereiro do ano que vem.

Fonte: Terra
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