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Professores estaduais do Rio decidem hoje sobre manutenção da greve

Os educadores estão em greve há dois meses e cobram melhores salários

16 out 2013 - 11h23
(atualizado às 11h23)
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<p>Protesto dos professores terminou em depredação e confronto entre a PM e black blocs na terça-feira</p>
Protesto dos professores terminou em depredação e confronto entre a PM e black blocs na terça-feira
Foto: Mauro Pimentel / Terra

Professores das escolas estaduais do Rio de Janeiro, em greve desde o dia 8 de agosto, fazem assembleia nesta quarta-feira, a partir das 14h, no Clube Municipal, na Tijuca, para definir os rumos da paralisação, que já completou 67 dias.

Ontem, o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo que determinava o corte do ponto dos professores grevistas. Ele marcou uma audiência de conciliação para o dia 22 de outubro, em Brasília, entre representantes do Sindicato dos Profissionais da Educação (Sepe), o governador, Sérgio Cabral, e o prefeito, Eduardo Paes.

Os professores da rede municipal também estão em greve há dois meses. As duas categorias cobram reajuste salarial e melhores condições de trabalho, como a garantia de um terço da jornada para atividades extraclasse (como correção de provas e elaboração de trabalhos).

Segundo estimativa do Sepe, o índice de paralisação nas escolas estaduais atinge 30% dos professores. Já a Secretaria de Educação disse que nesta quarta-feira apenas 444 servidores, de um total de 91 mil, faltaram ao trabalho.

Em relação à decisão do STF, a secretaria afirmou que a Procuradoria Geral do Estado (PGE) não foi notificada oficialmente e que só vai se posicionar após tomar conhecimento da suspensão do corte do ponto.

Protesto no Dia do Professor

Pelo menos 7 mil professores e profissionais de educação, segundo estimativas da Polícia Militar, participaram de uma passeata no centro do Rio de Janeiro em defesa da educação pública, e que marcou o Dia do Professor. O protesto seguiu pacífico até as 20h15, quando teve início um tumulto. A maior parte dos participantes da manifestação já havia deixado o protesto com a saída dos carros de som do Sepe.

Pelo menos 208 pessoas foram detidas, segundo balanço da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Um grupo de cerca de 100 pessoas respondeu com bombas caseiras ao gás lançado pela polícia e arrancou placas de alumínio, instaladas em prédios públicos, lojas e bancos do centro para evitar danos materiais, utilizando-as como escudo.

Fonte: Terra
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