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Professores USP Leste entram em greve devido a terreno contaminado

11 set 2013 - 13h16
(atualizado às 13h33)
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Professores e alunos protestam por melhorias na unidade leste da USP, no bairro de Cangaíba, em São Paulo
Professores e alunos protestam por melhorias na unidade leste da USP, no bairro de Cangaíba, em São Paulo
Foto: Beto Martins / Futura Press

Professores da Universidade de São Paulo do campus Ermelino Matarazzo (USP Leste) entraram em greve após a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) colocar uma placa em um ponto onde há concentração de gás metano, substância altamente inflamável. A atitude da Cetesb levou os docentes a paralisarem as atividades, por tempo indeterminado.

Em nota, a Cetesb informa que autuou a USP Leste no dia 2 de agosto "exigindo o cumprimento do que constava na licença de operação". A empresa alega que a área não foi interditada e que não há risco iminente de acidentes.

A companhia detalha, ainda, uma série de exigências técnicas feitas para evitar um possível acidente no local, decorrente da concentração de gás metano. Está previsto, por exemplo, a realização de planos de investigação e interdição, mapeamento de locais com concentração de gases, sempre pautado pelos riscos que cada agente contaminante gera.

Para Adriana Tufaile, da diretoria da Associação dos Docentes da USP (Adusp), é necessário que a unidade da zona leste seja interditada porque a seu ver há risco de que o gás metano entre em combustão e cause um acidente grave. "Nós queremos que as exigências da Cetesb sejam cumpridas. Nós queremos transparência nas informações e queremos informações mais completas", disse. Ela informou que cerca de 6 mil alunos estudam na unidade.

Em nota, a USP informa que o campus Leste - Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) - foi construído em área ambientalmente problemática. Em alguns locais dessa área, foram adicionadas terras de origem desconhecida que análises laboratoriais demonstraram que estariam contaminadas. A universidade declara que foi instaurada sindicância que definiu as ações em processo de avaliação e desenvolvidas.

"As exigências estão sendo cumpridas na medida do possível, levando em consideração os mecanismos de contratação de serviços por meio de processos licitatórios. Para permitir a gestão dessas atividades, a USP encontra-se, no momento, em processo de contratação de empresa ambiental especializada para a execução dos trabalhos na área", destaca a nota.

A USP informou que a documentação referente às análises efetuadas - monitoramento, mapas e relatórios técnicos - e o andamento dos trabalhos foram entregues nos prazos solicitados à Cetesb e à diretoria da EACH. A assessoria de imprensa da EACH disse que a direção da unidade vai divulgar uma nota na tarde de hoje sobre a greve dos professores e as providências adotadas em relação à autuação da Cetesb.

Agência Brasil Agência Brasil
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