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Projeto de combate à violência sexual criado por estudantes da Lomba do Pinheiro vence etapa nacional do Desafio Liga Jovem do SEBRAE

O projeto Chama Violeta, criado pelo grupo, venceu a categoria IMAGINA, para alunos de 8º e 9º anos do ensino fundamental, da premiação que ocorreu em São Paulo/SP

29 nov 2024 - 16h58
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Um grupo de estudantes, do Coletivo Luísa Marques, da Escola Municipal de Ensino Fundamental Saint Hilaire, da Lomba do Pinheiro, venceu a etapa nacional da 2ª edição do prêmio Desafio Liga Jovem promovido pelo SEBRAE. O projeto Chama Violeta, criado pelo grupo, venceu a categoria IMAGINA, para alunos de 8º e 9º anos do ensino fundamental, da premiação que ocorreu em São Paulo/SP. Como prêmio os estudantes receberam notebooks e uma viagem para Portugal para participar de um evento internacional de inovação que ocorrerá em fevereiro de 2025.

Foto: Divulgação / Porto Alegre 24 horas

O Desafio Liga Jovem é uma competição executada por meio do Instituto Ideias de Futuro, com o intuito de apoiar o desenvolvimento de competências empreendedoras por equipes de estudantes e professores orientadores de todo o Brasil, os ajudando a se reconhecerem como protagonistas de mudanças em sua realidade, buscando através de seus projeto solucionar problemas de suas escolas e/ou comunidades.

"O coletivo Luísa Marques é um orgulho para a nossa rede municipal desenvolvendo diversas iniciativas e projetos que para além dos muitos prêmios já recebidos, impactam verdadeiramente a realidade do seu território", afirma o secretário de Educação, Maurício Cunha. "Este é um excelente exemplo do robusto trabalho realizado em nossas escolas municipais, e que conta com o apoio dos professores, da comunidade escolar e das famílias dos estudantes", destaca.

O projeto Chama Violeta, vencedor do prêmio, engloba a criação da edtech Lute como uma Guria, uma plataforma com trilhas e cursos assíncronas que leva para professores e famílias uma metodologia inédita no combate à violência sexual. "As alunas criaram o projeto pois recebiam relatos de colegas que sofriam com a violência sexual dentro de casa. O nosso bairro tem elevado número de casos de violência sexual contra crianças e meninas. E esse assunto não era falado na escola", conta a professora orientadora do projeto, Maria Gabriela Pires De Souza.

Além do curso Chama Violeta, as alunas criaram uma sacola pedagógica, que tem um livro de autoria delas com uma narrativa que encoraja as crianças a denunciarem a violência sexual. Faz cinco anos que as alunas realizam o projeto na escola, impactando mais de mil estudantes anualmente. Na premiação, o coletivo que é composto por 21 estudantes foi representado pelos alunos Joana Dorneles de Souza, Sara Rodrigues e Andryo Rodrigues, acompanhados da orientadora.

Porto Alegre 24 horas
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