Script = https://s1.trrsf.com/update-1727287672/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Qual era a religião do homem primitivo?

A religião sempre fez parte da humanidade e isso é diferente nos tempos pré-históricos. Descubra a religião do homem primitivo agora!

17 out 2024 - 05h01
Compartilhar
Exibir comentários
Resumo
Além de ter sua própria cultura e costumes, o homem primitivo também tinha sua própria forma de manifestar sua religião. A religião do homem primitivo era a animista.
Imagem ilustra homens primitivos.
Imagem ilustra homens primitivos.
Foto: gorodenkoff / Getty Images

A religião faz parte do nosso dia a dia de tantas formas que, às vezes, nem notamos sua presença. Desde falas até mesmo pequenos gestos que fazemos, é fácil encontrar traços religiosos em nossa rotina. 

Porém, a presença da religião em nossas vidas não é algo que foi construído de repente: ela vem desde os primórdios da humanidade, quando o homem primitivo criou suas próprias crenças e rituais.

E, com tantas religiões e vertentes delas que existem hoje em dia, sempre fica a dúvida: qual era a religião do homem primitivo? Afinal, se nossas religiões se desenvolveram e são manifestadas da forma que são hoje em dia, elas vieram e tiveram que começar em algum lugar.

Nesse artigo, vamos te explicar qual era a religião do homem primitivo, como eles manifestavam sua religião e como os estudiosos chegaram à conclusão de qual era a religião destes povos.

Continue lendo para saber mais!

O que é o homem primitivo?

Quando falamos sobre homem primitivo, estamos falando sobre os primeiros seres humanos que habitaram o planeta.

Eles viveram durante o período pré-histórico, em uma época sem registros escritos que relataram suas rotinas e pensamentos. Por isso, esse termo é usado para se referir a todos os humanos que viveram antes da invenção da escrita, que aconteceu em 3300 a.C.

Esses humanos viviam em grupos e eram nômades, se deslocando seguindo animais e conforme as estações do ano — conceito que ainda não era usado na época.

Eles se alimentavam de alimentos que vinham da natureza, como frutos e vegetais disponíveis, além da carne de animais caçados.

A descoberta e dominação do fogo foi de extrema importância para a sobrevivência do homem primitivo, já que permitiu que eles sobrevivessem a épocas de baixas temperaturas, além de permitir o preparo de alimentos de formas diferentes.

O homem primitivo acabou durante o período Neolítico, que durou de 8000 a 3000 a.C., quando os humanos conseguiram desenvolver novos saberes, como a pecuária e a agricultura, que levaram à existência do homem moderno.

Qual era a religião do homem primitivo?

Além de ter sua própria cultura e costumes, o homem primitivo também tinha sua própria forma de manifestar sua religião.

A religião do homem primitivo era a animista.

Apesar de não ser estruturada da mesma forma que as religiões são atualmente, a religião animista se baseava na ideia de que os elementos da natureza, fossem eles vivos — como animais, humanos e árvores — ou inanimados — como rochas, montanhas e sombras —, tinha uma alma ou espírito.

Essa definição foi criada por Sir Edward Tylor, que a considerou um dos primeiros, se não o primeiro, conceitos da antropologia.

O que é animista?

Animista é o termo usado para descrever quem pratica o animismo. 

O animismo, cujo nome vem do termo latim animus, que significa alma ou vida, prega que todos os seres possuem algum tipo de essência espiritual dentro deles.

Para muitos estudiosos, o animismo não é uma religião, e sim um sistema de crenças que surgiu antes do desenvolvimento de religiões organizadas. Por isso, existem muitos debates para definir se o animismo é uma ampla crença religiosa ou pode ser considerada uma religião de pleno direito.

O animismo rejeita o dualismo proposto por algumas religiões — como no cristianismo, onde existe Deus e o Diabo, céu e terra, bom e mal —, e, atualmente, pode ser encontrado em diversas religiões, como no xintoísmo, na cientologia, no hinduísmo e no budismo. Além disso, o paganismo e o neopaganismo também seguem crenças animistas.

Por que o homem primitivo era animista?

Na sociedade primitiva, a religião do humano tinha um papel importante na coesão social — ou seja, na compreensão de como a sociedade funcionava.

Ao realizarem rituais e compartilharem de crenças, os humanos desenvolveram senso de pertencimento e conseguiram fortalecer os laços de seu grupo — algo que pode ser visto até hoje em manifestações religiosas.

Portanto, ter uma religião era uma forma de sobreviver, conviver em grupo e, além de tudo, ter explicações e soluções para lidar com coisas desconhecidas.

Ainda existem pessoas animistas?

Sim! O animismo ainda é uma crença presente em religiões praticadas hoje em dia.

O xintoísmo, uma religião tradicional japonesa praticada por mais de 112 milhões de pessoas, por exemplo, tem como uma de suas crenças que espíritos, que são chamados de kami, habitam todas as coisas.

Por outro lado, os inuítes, um povo esquimó que vive na região ártica do Alasca até a Groenlândia, creem que qualquer entidade, esteja ela viva ou morta, pode ser possuída por espíritos. 

Quer continuar aprendendo sobre crenças e culturas de povos antigos? Continue no Terra Educar para aprender mais!

Fonte: Redação Terra
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade