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Rio: Secretário de Segurança critica confronto entre policiais e professores

1 out 2013 - 14h35
(atualizado às 15h10)
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O secretário de Segurança do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, classificou nesta terça-feira como inadmissível os confrontos entre policiais e professores da rede municipal ocorridos ontem  e sábado, em frente à Câmara dos Vereadores, no centro do Rio. Segundo Beltrame, a melhor maneira de solucionar a situação é "evitando qualquer tipo de violência de ambas as partes".

"A manifestação é uma coisa, a utilização de mecanismos que agridem as pessoas é totalmente antagônico ao processo democrático e às manifestações. Eu acredito que um movimento que se torna caótico é ruim pra todo mundo. Perdem os manifestantes, perde a polícia e também perde a sociedade, que presencia cenas que ninguém gostaria de ver", disse o secretário.

Na noite de segunda-feira, um ato que reuniu professores e integrantes do movimento Black Bloc acabou com oito pessoas detidas e pelo menos 15 feridas, sendo nove policiais, informou a Polícia Militar. O protesto, que reuniu cerca de mil pessoas, era contrário à votação da proposta do plano de cargos e salários dos professores da rede municipal, marcada para a tarde de hoje.

O projeto foi enviado à Câmara de Vereadores pelo prefeito Eduardo Paes na semana passada. A sessão de votação, na última quinta-feira, foi cancelada depois que professores ocuparam o plenário da Casa. O grupo foi retirado à força pela Polícia Militar na noite de sábado e, desde então, acampa na rua lateral do Palácio Pedro Ernesto, sede da Câmara, na Cinelândia.

Beltrame participou, no Palácio Guanabara, do lançamento de curso de tecnologia em segurança pública para policiais civis e militares, bombeiros e guardas municipais. O curso é uma parceria do governo do Rio com as universidades públicas do estado e terá duração de dois anos.

O Centro de Operações Rio informou que nenhuma rua do centro apresenta grandes engarrafamentos por causa dos bloqueios de ruas na Cinelândia.

Plano de cargos

Enviado pelo prefeito Eduardo Paes à Câmara de Vereadores no dia 17 de setembro o Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações prevê mudanças na remuneração e nos cargos dos professores, o que provocou uma série de protestos e a ocupação da Câmara de Vereadores no fim de semana. Veja as principais polêmicas em torno das propostas.

O que prevê a proposta da prefeitura do Rio O que diz o sindicato dos professores
Reajuste de 8% para professores em 2013, além dos 6,75% já concedidos este ano; A categoria diz que o reajuste não é suficiente e que as propostas beneficiam menos de 10% dos professores;
Equiparação do valor recebido por hora de aula para os professores de nível I (6º ao 9º ano do ensino fundamental) e II (1º ao 5º ano), incluindo os inativos. Hoje um professor do nível I ganha mais que o do nível II. A equiparação proposta será feita ao longo de cinco anos; O Sepe diz que a equiparação dos professores de nível I e II acaba extinguindo essas carreiras e cria a função de um professor polivalente para o ensino fundamental (que dará aula para todas as matérias);
Os professores com carga horária menor, ou com diferentes matrículas, poderão optar por uma jornada de 40 horas semanais. Segundo a prefeitura, mesmo com a migração será possível manter outra matrícula na rede; O sindicato sustenta que o professor terá de se demitir de uma das matrículas para assumir a jornada de 40 horas e que quem não migrar para o novo modelo terá seus benefícios reduzidos;
O objetivo da jornada de 40 horas, segundo a prefeitura, é ampliar é aumentar o número de escolas de tempo integral, que vão oferecer um total de nove horas de aula por dia; A categoria argumenta que o horário integral não está sendo ampliado e que as escolas não tem estrutura para receber os alunos o dia inteiro;
A prefeitura argumenta que discutiu o plano em diversas reuniões com a categoria e que não vai retirar o regime de urgência da proposta. também pede que a prefeitura retire o regime de urgência do projeto encaminhado à Câmara para que as propostas possam ser melhor discutidas.
 
Agência Brasil Agência Brasil
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