RJ: Laudo encontra coliformes fecais em alimentos de escola
46 alunos da Escola Municipal Leila Barcellos, na Cidade de Deus, zona oeste da capital fluminense, passaram mal no último dia 14 de julho
A secretaria Municipal de Educação divulgou nesta segunda-feira (27) o laudo da Vigilância Sanitária sobre a contaminação dos 46 alunos da Escola Municipal Leila Barcellos, na Cidade de Deus, zona oeste da capital fluminense, que passaram mal no último dia 14. Segundo o laudo feito pelo Laboratório de Controle de Produtos da Vigilância Sanitária, não foram detectados micro-organismos patogênicos, que poderiam provocar intoxicação, em todo o material analisado das amostras de água coletadas na cozinha, nos bebedouros e numa casa perto da escola.
As amostras de alimentos, no entanto, apresentaram coliformes totais e fecais, e a bactéria E.col, um indicativo de manipulação inadequada dos alimentos e refrigeração insuficiente.
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Para a Secretaria Municipal de Educação, este é um fato isolado, já que, até o momento, não há registro de outros casos de contaminação alimentar. Diariamente, são preparadas e servidas mais de 1 milhão de refeições para mais de 660 mil alunos nas 1.461 unidades escolares da rede.
A secretaria informou em nota que vai fazer intervenções sinalizadas pelo laudo da Vigilância Sanitária na unidade escolar, na recomposição de revestimento da cozinha e reparos em bebedouros. Ela também irá reforçar a capacitação e treinamento dos manipuladores de alimentos em todas as unidades da rede, numa ação conjunta com a Vigilância Sanitária. Foi aberta uma sindicância administrativa.
De acordo com a Secretaria, o trabalho de acondicionamento dos alimentos e o preparo das refeições oferecidas nas unidades escolares seguem as orientações passadas pelo Instituto de Nutrição Annes Dias, ligado à Vigilância Sanitária. “Todo este processo é fiscalizado periodicamente com objetivo de garantir a qualidade do serviço. Além disso, as unidades escolares contam com o Guia Alimentar, que informa e orienta sobre os cuidados com a produção da merenda, de acordo com o recomendado pela Organização Mundial da Saúde.”
Com a conclusão da análise dos alimentos e da água consumidos na unidade, a escola voltará ao funcionamento normal assim que o recesso escolar acabar, no início de agosto.