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RJ: policiais e professores se reúnem para discutir segurança em protesto

Profissionais da educação se reuniram nesta terça-feira com o comando da Polícia Militar no Rio de Janeiro para discutir a violência nos protestos

15 out 2013 - 13h13
(atualizado às 13h27)
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Policiais militares e o Sindicato Estadual dos Profissional de Educação (Sepe) do Rio de Janeiro se reuniram na manhã desta terça-feira para discutir como será feita a segurança durante o protesto programado para esta tarde. Manifestantes convocaram uma série de protestos em diferentes regiões do Brasil para demonstrar apoio aos profissionais da educação que estão em greve em pelo menos quatro Estados - entre eles, o Rio de Janeiro. Ontem a Polícia Militar (PM) informou que vai revistar manifestantesfilmar as abordagens a pessoas com os rostos cobertos.

Os profissionais da educação das redes municipal e estadual do Rio de Janeiro aprovaram a realização de assembleia para definir os rumos da greve neste 15 de outubro, Dia do Professor - para quando também está previsto um grande ato unificado no centro da cidade. Os grevistas da rede municipal, parados há mais de dois meses, exigem 20% de aumento salarial, entre outras reivindicações, como o fim do plano de cargos e salários. O projeto foi aprovado na Câmara de Vereadores da capital fluminense, porém a sessão foi suspensa pela Justiça.

Além de defender as pautas pela valorização dos professores, os protestos desta terça-feira ainda têm como mote a crítica à violência policial registrada durante recente manifestações, principalmente em São Paulo e no Rio de Janeiro – no dia 7 de outubro, quando houve a última grande manifestação, docentes foram seguidos por bancários e sindicalistas em uma marcha inicialmente pacífica, mas que acabou em destruição e violência a partir da intervenção de grupos conhecidos como Black Blocs.

A concentração está marcada para as 15h, na Candelária, no centro do Rio. Os professores sairão em passeata pela avenida Rio Branco. Os professores das redes estadual e municipal estão em greve há dois meses para cobrar reajuste salarial e melhores condições de trabalho.

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Fonte: Terra
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