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Unicamp: alunos decidem deixar reitoria após 13 dias de ocupação

A decisão foi tomada em assembleia nesta tarde, após a universidade se comprometer a rever a decisão de chamar a PM para patrulhar campus

16 out 2013 - 17h14
(atualizado às 17h42)
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Depois de 13 dias de ocupação, estudantes da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) decidiram deixar o prédio da reitoria da instituição, em Campinas (SP).  A decisão foi tomada em assembleia nesta quarta-feira, que registrou 231 votos pela saída e 159 pela continuidade da invasão.

O edifício da reitoria teve as paredes pichadas, portas quebradas e vidros estilhaçados. Os estudantes falaram que precisam de alguns dias para fazer a limpeza e entregar o espaço em ordem. A decisão de sair foi tomada após representantes da universidade terem apresentado a intenção de retirar a proposta inicial de colocar a Polícia Militar em patrulhamento dentro do campus.

Apesar de ter o documento de reintegração de posse, a universidade optou em estabelecer um diálogo com os alunos. Houve três encontros entre as partes. "Há outras questões a serem discutidas, como a não criminalização daqueles que invadiram a reitoria e dos organizadores da festa. Mas avançamos muito nesta questão da PM", disse a coordenadora do Diretório Central dos Estudantes (DCE),  Carolina Filho. 

A presença dos policiais militares havia sido anunciada no final de setembro, duas semanas após a morte do estudante de automação Denis Casagrande, 21 anos, em uma festa não autorizada dentro do campus. O estudante foi esfaqueado e espancado por pessoas de fora do quadro de alunos da universidade.

A festa, organizada por alunos, teria reunido cerca de 3 mil pessoas. A Unicamp havia se pronunciado que, apesar de clandestina, a reunião de jovens era de conhecimento e que saiu do controle.

O caso foi apurado pela Polícia Civil que apontou cinco responsáveis pela agressão e morte do universitário. O Ministério Público acatou e a Justiça decretou prisão temporária de Maria Teresa Peregrino e Anderson Mamede, ambos com 20 anos, e André Ricardo de Souza Motta, 22 anos, além de adolescentes encaminhados para a Vara de Infância e Juventude.

Fonte: Especial para Terra
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