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Unicamp: estudantes de artes fazem protesto bem-humorado contra PM

9 out 2013 - 21h04
(atualizado às 21h05)
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Enquanto um grupo de estudantes completa o 6º dia de a ocupação do prédio da reitoria da Unicamp, outro grupo formado por cerca de 100 estudantes, a maioria do curso de Artes Cênicas, Musica e Midiologia, realizaram uma performance bem-humorada de repúdio contra a Polícia Militar e a mídia misturando circo, teatro e desfile na rua da reitoria por volta das 15h desta quarta-feira. 

Com perucas coloridas, lençóis amarrados ao corpo simbolizando a Roma Antiga, fantasias diversas e rostos pintados, os estudantes chegaram entoando canções de crítica à presença da Polícia Militar dentro do campus da Unicamp anunciada no final de setembro.

O grupo chegou ao final de outra manifestação, desta vez dos servidores da universidade, e em certo momento jogaram para o alto balas e chicletes e ao mesmo tempo estouraram bexigas de ar simulando uma rajada de tiros: "bala perdida, bala perdida", gritaram chamando a atenção.

Depois, moças e rapazes com vestimentas camufladas do Exército e da Polícia Militar realizaram a "representação" de uma ação policial. Dois jovens se equilibravam em perna de pau e se denominavam autoridades como "o grande governador" e o "magnífico reitor". Jovens com perucas coloridas, de pernas de fora e com escova para cabelos que simulavam os microfones de repórteres.

Jovens com roupas do Exercito e rapazes da "rota" apontavam pedaços de madeira, como se fosse um rifle ou fuzil. As estrofes de canções com refrão repetitivo teciam críticas a posição da Unicamp de "reprimir com a Polícia Militar". Um pedaço de papel foi distribuído ao presentes que assistiram à apresentação, com o texto:

A paralisação é um espaço aberto para que se discutam questões pertinentes que urgem questionamentos, reflexões críticas e posicionamento. Neste sentido, os alunos do Instituto de Artes, convidando também funcionários e professores, realizam durante todo o dia de ontem (8/10) debates a respeito: da presença da PM no campi, do modelo de universidade e principalmente de segurança, da legalização de festas, da ampliação de espaços de vivências e da função da arte nas mobilizações e na politica.

Por que estamos aqui manifestando? Dividimos em diversas alas, caracterizados, cantando, dançando, performando? Porque acreditamos que não é só através do discurso que podemos manifestar nossas inquietações e nossas reivindicações, nosso modus operandi é outro. 

Fonte: Especial para Terra
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