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Universidade promove 'competição sexual' e premia com viagem

DJ da festa onde o tumulto aconteceu teria dito: "grite se você quer transar com essa garota"

10 nov 2015 - 16h40
(atualizado às 16h42)
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Foto: Reprodução

Uma festa que aconteceu dentro da University of Hull, na Inglaterra, está sendo duramente criticada por incentivar as alunas a participarem de um 'show de sexo'. Inicialmente, as meninas teriam se voluntariado para participar de um desafio em que teriam que competir para ver quem comia mais bolachas em menos tempo. No entanto, a competição se tornou sexualmente explícita. As informações são do Daily Mail.

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Depois de um tempo, as meninas que estavam participando receberam bebidas alcoolicas para ingerir e em seguida foram ordenadas a trocar de roupa e tirar o sutiã. A competição deveria seguir o ritmo da música de modo que, quando parasse de tocar, as meninas deveriam encenar poses sexuais com homens que estavam no palco. 

Em um dos momentos da festa, um deles forçou uma das meninas a permanecer em uma das posições sexuais enquanto gritava: "quem é seu pai?".

De acordo com alunos que estavam presentes no momento, o DJ Lee Watson teria dito ao rapaz para que falasse isso. Fontes também afirmaram que o artista repetidamente gritou para o público: "grite se você quer transar com essa garota! Formem uma fila. Eu sou o primeiro!".

A vencedora da competição, que pediu para não ser identificada, teria ganho o prêmio - uma viagem para a Croácia durante um feriado - por ter sido a única participante que tirou o sutiã.

Uma mulher que estava na festa e presenciou a competição declarou que se sentiu "completamente envergonhada de ser aluna da University of Hull" e afirmou que funcionários da universidade estavam incentivando as atitudes da festa. "É absolutamente desprezível que algo desse tipo possa acontecer em uma universidade - que deve ser um local seguro para jovens. As fotos mostram estudantes sendo encorajadas a participar do evento que é abusivo e degradante", criticou Katie Russel, membro de um grupo que luta contra a violência sexual.

Chris McGovern, presidente da Campanha pela Educação, declarou que os envolvidos na organização da festa terão de prestar depoimentos. Um porta-voz da universidade disse que medidas já foram tomadas para assegurar que eventos futuros sigam os valores e política da instituição e declarou que "nenhum funcionário foi demitido por conta do incidente". 

Fonte: Terra
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