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Universidades dos EUA alertam estudantes sobre riscos de deportação por Trump: 'Eles estão preocupados'

Instituições de ensino superior estão aconselhando o retorno dos alunos estrangeiros aos campi antes que Trump tome posse

27 nov 2024 - 11h59
(atualizado às 12h11)
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O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, assiste ao lançamento do sexto vôo de teste do foguete SpaceX Starship, em Brownsville, Texas, EUA, 19 de novembro de 2024.
O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, assiste ao lançamento do sexto vôo de teste do foguete SpaceX Starship, em Brownsville, Texas, EUA, 19 de novembro de 2024.
Foto: Brandon Bell/Pool via REUTERS

Universidades dos Estados Unidos têm alertado estudantes e funcionários estrangeiros sobre os riscos de deportação em massa prometidos pelo presidente eleito Donald Trump. Segundo a BBC, as instituições estão aconselhando o retorno deles antes que o republicano tome posse em 20 de janeiro.

"Os estudantes estão extremamente sobrecarregados e estressados agora por causa da incerteza em torno da imigração", disse Chloe East, professora da Universidade do Colorado em Denver, em conversa com a emissora.  "Muitos estudantes estão preocupados com seus vistos e se poderão continuar seus estudos", acrescentou.

Trump prometeu realizar a maior operação de deportação da história e pretende usar o exército do país para ajudar. Segundo a proposta, criminosos violentos e ameaças à segurança nacional serão os primeiros a serem deportados. No entanto, os estudantes do ensino superior também estão preocupados. 

De acordo com o Portal de Imigração do Ensino Superior, mais de 400 mil imigrantes em situação irregular estão matriculados em universidades dos Estados Unidos. 

Conforme a BBC, algumas instituições que enviaram e-mails aos estudantes e professores incentivando-os a voltar das férias antes da posse do novo presidente foram a Universidade de Massachusetts, o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e a Universidade Wesleyan. A Universidade de Yale também está organizando um webinar sobre as preocupações dos alunos sobre possíveis mudanças na política de imigração.

A Universidade de Massachusetts explicou que enviou o e-mail considerando as proibições de viagens que foram decretadas no primeiro governo Trump em 2016. Na época, o presidente proibiu cidadãos de vários países de visitar os EUA logo na primeira semana que assumiu a Casa Branca.

Fonte: Redação Terra
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