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USP e Unicamp perdem posições em ranking mundial

USP está no grupo entre 251 e 300 melhores universidades do mundo; a Unicamp, entre 351 e 400

30 set 2015 - 19h20
(atualizado às 19h44)
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USP caiu em ranking elaborado por revista, mas segue como a melhor instituição da América Latina
USP caiu em ranking elaborado por revista, mas segue como a melhor instituição da América Latina
Foto: USP / Reprodução

A Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) caíram no ranking de melhores centros de ensino superior do mundo feito pela revista britânica The Times Higher Education, uma das mais conceituadas do setor, divulgado nesta quarta-feira (30).

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Na 12ª edição do ranking, que organiza as instituições por faixas de classificação acima da 200ª mais bem colocada, a USP está no grupo entre 251 e 300 melhores universidades, resultado abaixo do obtido em 2014, quando ficou entre 200-225. No entanto, segue como a melhor instituição da América Latina. Já a Unicamp, que ficou entre 301 e 350 na última edição da avaliação, caiu para o grupo entre 351 e 400.

Neste ano, a publicação ampliou para 800 as universidades avaliadas. Desta forma, o Brasil tem agora 17 centros de ensino superior no ranking e lidera entre os países da América Latina. O Chile fica na segunda posição, com seis. Argentina, Colômbia e México vêm na sequência, com duas instituições cada no ranking.

O Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), nos Estados Unidos, e a Universidade de Oxford, no Reino Unido, ocupam as duas primeiras posições do ranking elaborado pela revista britânica.

A Universidade de Stanford (EUA) ocupa a terceira posição, e a de Cambridge, também no Reino Unido, fica com o quarto posto. Harvard, que no ano passado era a vice-líder, caiu para a sexta colocação.

Os EUA seguem como o país melhor colocado no ranking, com 63 universidades entre as 200 melhores, seguido do Reino Unido, com 34 instituições no topo da tabela.

Segundo o diretor da The Times Higher Education, Phil Baty, padrões rigorosos e parâmetros exigentes são usados para avaliar os trabalhos das principais universidades do mundo: ensino, pesquisa, transferência de conhecimento e vocação internacional. "Ha muitos países que aspiram ter universidades de tamanho mundial que concorram com as melhores do mundo e nenhuma das que estão no topo pode adormecer. Elas devem ficar atentas para se manter e levar em conta que há estrelas emergentes em muitas nações tentando alcançar a liderança", concluiu Baty.

EFE   
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