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USP: estudantes planejam protesto por eleições diretas com apoio da Unicamp

9 out 2013 - 14h18
(atualizado às 14h47)
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Os estudantes da Universidade de São Paulo (USP) planejam um ato no vão livre do Museu de Arte (Masp) a partir das 16h desta quarta-feira para cobrar democracia na universidade – com eleições diretas para reitor – e a retirada da Polícia Militar do campus. Eles devem contar com o apoio de uma caravana de alunos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) que, assim como um grupo de alunos da USP, ocupam a reitoria da instituição onde estudam. Não houve acordo entre os alunos e as universidades.

Representantes da USP e alunos que ocupam a reitoria da instituição desde o dia 1º de outubro não chegaram a um acordo na reunião de conciliação marcada pela Justiça paulista na tarde de ontem. O grupo de estudantes que ocupou a reitoria da Universidade de São Paulo (USP) durante reunião de conselho que discutia a eleição para reitor decidiu pela permanência do grupo no prédio por tempo indeterminado e também por fazer uma greve geral. 

A ocupação da Unicamp é uma forma de protesto pela decisão da universidade de acionar a Polícia Militar para atuar dentro do campus após a morte do estudante de automação Denis Casagrande, 21 anos, no dia 21 de setembro. O universitário não resistiu a uma facada no peito, seguida de espancamento, durante uma festa não autorizada pela instituição. Cinco pessoas são suspeitas de provocar a morte.

O que os alunos querem

A ocupação da reitoria foi feita na última semana como forma de protesto pelo modelo de escolha do reitor da universidade. Um dos pontos mais criticados é a lista tríplice, sistema pelo qual os nomes dos três candidatos mais votados são enviados ao governador do Estado, que decide quem será o reitor. Por esse modelo, João Grandino Rodas - o segundo na lista de 2008 - foi escolhido como o atual reitor.

Os alunos também cobram paridade entre eleitores na escolha do reitor. Atualmente, o pleito ocorre por meio de colégios eleitorais - representados majoritariamente por professores titulares. Eles ainda criticam a presença da Polícia Militar dentro do campus da universidade e exigem que a segurança dos alunos seja feita por guardas contratados pela própria instituição.

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Fonte: Terra
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