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Por que o Santos é chamado de peixe e a mascote é uma orca?

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Quem acompanha futebol sabe que todo clube tem seu apelido e sua mascote. Geralmente, são relacionados a algum acontecimento da história do clube, a um símbolo de sorte, ou à cidade em que se localiza a agremiação. No caso do Santos Futebol Clube, é a proximidade com o mar que deu origem ao símbolo, uma orca, e ao apelido, "peixe". Mas por que há essa diferença?

Sem bola rolando, mascote santista atende torcedora em campo
Sem bola rolando, mascote santista atende torcedora em campo
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra

Guilherme Gomez Guarche, historiador do clube, explica que "sempre que o Santos viajava para jogar em São Paulo, a torcida adversária chamava os torcedores do Santos de 'peixes podres', 'peixeiros'".

Em 1933, o Santos recebeu o São Paulo da Floresta (precursor do atual São Paulo) para uma disputa em seu estádio, a Vila Belmiro. "Neste jogo, a torcida do Santos, ao ouvir os gritos dos torcedores adversários, resolveu responder: 'somos peixeiros com muita honra'. Aí foi assumido o apelido", diz Odir Cunha, jornalista, escritor e historiador do Santos. Segundo ele, este jogo foi realizado em 12 de março de 1933 e foi a primeira partida profissional realizada no Brasil.

Mas a mascote surgiu depois. O motivo? "A orca, ou baleia-assassina, é um animal marinho que impõe mais respeito", fala Odir. "Ela é um dos maiores e mais inteligentes predadores dos mares", diz.

Enquanto a torcida continua chamando o Santos carinhosamente de peixe, o clube criou a dupla Baleinha e Baleião, mascotes oficiais que entram em campo antes de todo o jogo do time para entreter as arquibancadas e manter a tradição.

Fonte: Redação Terra
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