Os astrônomos já não olham para o céu em busca de novas estrelas e planetas. A luneta apontada manualmente para o alto perdeu espaço. Hoje, o alvo da atenção dos especialistas é o computador, que registra dados obtidos por telescópios poderosos, como o Gran Telescopio Canarias (GTC), o maior do mundo, ou o Hubble, entrando na órbita de sua aposentadoria.
Planetas, satélites, estrelas, galáxias e outros corpos astronômicos podem ser observados por meio de um instrumento óptico chamado telescópio. A palavra advém do grego "tele", longe, e "scopio", observar. Mas, ao contrário do que se imagina, o telescópio não aumenta o tamanho dos objetos. "O telescópio permite captar uma quantidade de luz maior do que a pupila humana e, portanto, permite enxergar objetos com brilho muito fraco, que não são visíveis a olho nu", explica Fernando Roig, doutor em Astronomia e pesquisador do Observatório Nacional, no Rio de Janeiro.
A luneta
Assim como o telescópio, a luneta também permite observar objetos longínquos. A luneta, no entanto, constitui-se de um tipo específico de telescópio, o refrator, que possui restrições em comparação com o telescópio refletor. Enquanto os telescópios refratores, chamados popularmente de lunetas, usam lentes como objetivas, os refletores utilizam espelhos. De acordo com Enos Picazzio, astrônomo do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da Universidade de São Paulo (USP), os refratores produzem uma aberração cromática, isto é, a imagem não tem boa definição, afinal, cada cor de luz tem distância focal diferente. Já os espelhos não produzem essa distorção.
Limitação
Além disso, Roig argumenta que o uso de lentes limita o diâmetro do telescópio por questões estruturais. Os refratores são muito mais longos, precisando de muito mais espaço para serem acomodados. "Um refrator de um metro de diâmetro precisa de um domo de 30 metros de altura. Já um refletor de um metro de diâmetro cabe em um domo de cinco metros de altura", explica.
Para Jorge Márcio Carvano, doutor em Astrofísica e pesquisador do Observatório Nacional, além do fato de serem mais compactos, os telescópios refletores podem ser construídos com espelhos segmentados, ou seja, um arranjo de espelhos menores em vez de um único espelho. "Tudo isso permite que se construam telescópios refletores com aberturas que não seriam práticas (ou mesmo possíveis) em telescópios refratores", pontua Carvano. Assim, conforme Roig, as lunetas acabam ficando muito limitadas aos objetos mais brilhantes, devido às restrições no tamanho.
Quanto maior, melhor
Dessa forma, quanto maior o telescópio, maior sua capacidade de visualizar objetos distantes. Mas o tamanho do telescópio se refere ao tamanho da abertura (o diâmetro da objetiva em milímetros), e não a sua estrutura. "Quanto maior a abertura, mais luz pode ser concentrada, o que permite que se observem objetos mais fracos (em brilho)", ressalta Carvano.
A fim de "enxergar" mais longe, constroem-se telescópios cada vez maiores. Inaugurado em 2009, o maior telescópio do mundo é o Gran Telescopio Canarias, também conhecido como GTC, que possui um espelho refletor de 10,4 metros de diâmetro e situa-se a 2.267 metros de altura. Localizado no Observatório del Roque de los Muchachos, na ilha de La Palma, nas Ilhas Canárias, na Espanha, o telescópio pertence à Espanha (90%), ao México (5%) e aos EUA (5%). Começou a ser construído em 1987 e custou 130 milhões de euros.
Existem projetos de telescópios com aberturas ainda maiores, entre 20 e 40 metros. No Brasil, porém, esse é um objetivo distante. Aqui, o maior telescópio possui 1,6 metro de diâmetro (do espelho) e está localizado a 1.684 metros de altitude, no Observatório do Pico dos Dias, entre os municípios de Brazópolis e Piranguçu, no sul de Minas Gerais.
Pequeno notável
O único telescópio que foge à regra "quanto maior, melhor" é o telescópio espacial Hubble (HST). Comparado com os maiores telescópios terrestres, o Hubble tem uma abertura relativamente pequena, de 2,4 metros de diâmetro. O que o torna especial é o fato de se situar no espaço e receber as imagens sem a perturbação causada pela atmosfera, o que lhe permite captar imagens mais nítidas.
Lançado pela Nasa em 1990, a bordo do Ônibus Espacial Discovery, o Hubble produziu algumas das mais impressionantes imagens do universo e revelou tanto respostas quanto novas questões sobre cosmologia. Após 23 anos rastreando novas galáxias, estrelas em formação, buracos negros, entre outros corpos celestes, o telescópio deverá cessar suas atividades em breve. Seu substituto será o telescópio espacial James Webb, com lançamento previsto para 2018.
A origem
Há controvérsias sobre quem inventou o primeiro telescópio. Em 1609, Galileu Galilei teria construído a primeira luneta (telescópio refrator) para observar o céu e registrar suas descobertas. Até então, as observações astronômicas eram feitas a olho nu. Entretanto, um ano antes de Galilei, Hans Lippershey, um alemão naturalizado holandês, criou um instrumento para observar objetos à distância, com o objetivo de usá-lo para fins bélicos. "Galileu apenas tomou conhecimento do instrumento, fez seus próprios telescópios e os utilizou na astronomia", destaca Picazzio.
Alguns anos mais tarde, em 1668, o cientista inglês Isaac Newton iria substituir a lente do telescópio por um espelho côncavo, criando, assim, o primeiro telescópio refletor. Conhecido mais tarde como telescópio Newtoniano, é o modelo mais utilizado por astrônomos amadores.
Fora os refratores e os refletores, os telescópios também podem ser catadióptricos, que usam lentes e espelhos combinados.
Janela fechada
Desde as criações de Galilei e Newton até hoje, muita coisa mudou. No lugar dos astrônomos com os olhos grudados nas oculares para observar o céu durante as frias madrugadas, computadores em salas climatizadas. Picazzio explica que, nos observatórios profissionais, os telescópios são muito grandes e, por isso, automatizados. "Apontar manualmente não é uma opção, e o apontamento é feito a partir de coordenadas celestes, e nunca 'no olho'", destaca Carvano. Sensores eletrônicos chamados CCD registram as imagens, e o processamento é realizado no computador.
Assim, o trabalho dos astrônomos é operar o telescópio de uma sala fechada, mirando a tela do computador. "Eles só veem o céu se resolverem dar uma volta rápida, nas pausas das observações", finaliza Carvano.
A Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), que ao lado da Nasa administra o telescópio, lançou um concurso para descobrir os ''tesouros escondidos'' nos arquivos brutos do Hubble. Qualquer pessoa pode se inscrever no concurso Hubble's Hidden Treasures (www.spacetelescope.org) e participar. A imagem que você descobrir pode entrar para o grupo das 100 melhores já feitas, como esta, do próprio telescópio. Veja a seguir as imagens consideradas as melhores pela ESA
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
Câmera do Hubble registra região de formação de estrelas
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
Entre as 100 melhores imagens consideradas pela ESA, está esta da galáxia NGC 2787, a 25 milhões de anos-luz da Terra
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
Mosaico de imagens mostra a região N44C, que fica na Grande Nuvem de Magalhães, galáxia vizinha à Via Láctea. A N44C é uma grande nuvem de hidrogênio ionizado
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
Nesta imagem do Hubble, uma nebulosa planetária está sendo criada durante a morte da estrela IC 4406, que ejeta material e forma a nuvem de gás
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
Imagem mostra close-up da nebulosa Dumbbell, a 1,2 mil anos-luz da Terra, que também é formada pelos últimos suspiros de uma estrela
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
A nebulosa Ovo fica a cerca de 3 mil anos-luz e se expande rapidamente alimentada por uma estrela à beira da morte, no centro da nuvem de gás e poeira
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A nebulosa N 49 é o que sobrou de uma supernova na nossa galáxia vizinha Grande Nuvem de Magalhães
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Esta imagem de Marte é considerada a foto mais nítida já do nosso vizinho. Ela foi registrada em 2003, após uma aproximação do planeta com a Terra
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Nesta imagem, a galáxia NGC 3370 - a 90 milhões de anos-luz - aparece ao lado de outros grupos de estrelas
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
Esta imagem mostra uma parte da nebulosa Carina, que pode ser vista até a olho nu
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A Messier 64 é o resultado da colisão de duas galáxias e chama a atenção pela poeira escura, o que lhe dá o apelido de "olho negro"
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
A "Hubble Ultra Deep Field" é uma das mais conhecidas imagens do telescópio. Na verdade, é o resultado de 800 exposições feitas durante 11 dias e mostra cerca de 10 mil galáxias, as mais próximas a cerca de 1 bilhão de anos-luz da Terra
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
Em forma de anel, a galáxia AM 0644-741 é maior que a Via Láctea e está repleta de jovens estrelas azuis
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Detalhe mostra o centro da nebulosa Trífida, região de formação de estrelas, na Via Láctea
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Explosão de supernova é 200 vezes mais brilhante que o Sol. A estrela, no canto superior direito da imagem, é tão brilhante que parece fazer parte da Via Láctea, mas está a 11 milhões de anos-luz da Terra, na galáxia NGC 2403
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A nebulosa da Hélice (Helix) é uma das mais famosas e esse mosaico foi formado por imagens do Hubble e do Observatório Interamericano de Cerro Tololo, no Chile
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Cada lóbulo da nebulosa Bumerangue tem cerca de 1 ano-luz de extensão e são formados pela ejeção de matéria de uma estrela que fica no centro da estrutura
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Quando os ventos estelares - ejeções de partículas - colidem com gás e poeira eles formam esses arcos e bolhas brilhantes na nebulosa de Órion
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No centro dessa região da nebulosa de Órion podem ser vistas as estrelas do aglomerado do Trapézio, as quatro de maior massa da nuvem de gás e poeira
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O aglomerado de estrelas NGC 265 fica na Pequena Nuvem de Magalhães, uma das galáxias vizinhas à Via Láctea
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
Este mosaico da galáxia Messier 82 é composto com imagens de três grandes observatórios: Chandra (que registra raios-X e aparece em azul), Hubble (luz visível, em amarelo e verde) e Spitzer (infravermelho, em laranja)
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
A 100 milhões de anos-luz (30 megaparsecs) fica a galáxia NGC 1309, registrada nesta imagem do Hubble
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Foram observações do Hubble que confirmaram a presença de duas luas até então desconhecidas em Plutão, em 2006
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Essa nuvem de gás azul são restos de uma supernova conhecidos como E0102 e ficam Pequena Nuvem de Magalhães
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Imagem do Hubble mostra o agrupamento de galáxias Cl 0024+17 (ZwCl 0024+1652). Ao estudar a luz distorcida de galáxias ao fundo desse agrupamento, astrônomos descobriram um grande anel de matéria escura separado em cinco arcos (destacados em azul)
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Astrônomos acreditam que uma supernova resultou, entre 5 mil e 10 mil anos atrás, na nebulosa do Véu
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Esta imagem de 2007 foi feita em suporte à missão da sonda Horizons. A nave deve chegar em Plutão em 2015 e usou a gravidade de Júpiter para acelerar
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Esta imagem é o resultado de exposições feitas durante 36 horas em 2007
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Esta foto foi tirada em 2002
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O telescópio orbita a 570 km do solo e a 27.200 km/h
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Este registro da galáxia NGC 1275 - a 250 milhões de anos-luz da Terra - combina observações do Hubble com o telescópio de raios-X Chandra e radiotelescópios
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
No ano de 1006 d.C., pessoas da África e Europa ao leste asiático observaram a mais brilhante estrela já vista pela humanidade. A supernova SN 1006 deixou uma coluna de gás onde hoje se formam novas estrelas
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
Esta é composta de dois registros do Hubble da região NGC 3324. A primeira, de 2006, registra apenas o hidrogênio (em verde) da região. Já a segunda, de 2008, isola a luz de oxigênio (em azul) e enxofre (vermelho)
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O Hubble fez este registro em 24 de fevereiro de 2009, quando quatro luas de Saturno - Encélado, Dione, Titã e Mimas - passavam em frente ao planeta
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Registro feito em 2009 mostra o maior planeta do Sistema Solar
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Estas imagens mostram o fenômeno das lentes gravitacionais no agrupamento de galáxias Abell 370, um dos primeiros onde foi observado o fenômeno
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Esta imagem mostra cerca de 100 mil das cerca de 10 milhões de estrelas que formam o aglomerado de Ômega Centauro
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A nebulosa Carina fica a 7,5 mil anos-luz da Terra e é considerada um berçário de estrelas
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
A galáxia NGC 4402 chama a atenção pela sua forma incomum
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Aglomerados de galáxias são permeados por gás quente. Quando uma galáxia passa dentro do aglomerado, esse gás pode agir como um "vento". Tanto a NGC 4402, da foto anterior, quanto a NGC 4522, desta imagem, sofrem tanto com esse "vento" que ele remove o gás delas o que pode levar a suas mortes
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
O aglomerado de galáxias MACS J0717 é o raro resultado da colisão de outros quatro aglomerados. Esta imagem mostra em roxo o raio-X do telescópio Chandra (gás quente) e em azul e amarelo o registro óptico (o que destaca as galáxias) do Hubble
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
Este registro é do aglomerado de estrelas Messier 72
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
Os registros da "Montanha Mística", esta região de formação de estrelas, estão entre os mais famosos do Hubble
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
Este berçário de estrelas fica na nebulosa Carina
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A mancha escura na parte inferior direita do planeta (registrada em 2007) são os restos de um cometa ou asteroide destruído ao se chocar contra Júpiter
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A galáxia NGC 7049 fica a 100 milhões de anos-luz e pode ser vista apenas do hemisfério sul da Terra
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Chama na atenção da galáxia NGC 1275 as estruturas que parecem filamentos (em vermelho) e são sustentadas por um poderoso campo magnético gerado pelo buraco negro no centro da galáxia
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
Esta imagem da galáxia M74 mostra alguns regiões rosas ao longo de seus braços. Elas são nuvens de hidrogênio que brilham devido à radiação de jovens e quentes estrelas que nascem em seu interior e fazem o gás perder elétrons - ou seja, ficar ionizado
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
A região de formação de estrelas NGC 3603 fica a 20 mil anos-luz da Terra
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
Hubble registra detalhe da nebulosa Carina
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
A galáxia em espiral barrada NGC 1672 é cheia de jovens estrelas azuis e regiões de formação estelar (em vermelho)
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
As Antena talvez sejam o caso mais famoso de uma colisão entre galáxias. Chama a atenção de que essa colisão, ao invés de acabar com as duas galáxias, na verdade induzem o nascimento de novas estrelas
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
Na região central de M82, as estrelas nascem 10 vezes mais rápido que na Via Láctea
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
A galáxia do Cata-vento fica a 23 milhões de anos-luz da Terra
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
Este registro mostra mais de 3 mil estrelas na nebulosa de Órion
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
A nebulosa do Caranguejo é considerada uma das mais complexas estruturas conhecidas do espaço - e também uma das mais estudadas
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A forte radiação do seu centro "esculpe" essa região de formação estelar, conhecida como NGC 346, na Pequena Nuvem de Magalhães
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
A galáxia Redemoinho chama a atenção por uma "companheira", a NGC 5195 (em amarelo, no canto direito da imagem). Contudo, a galáxia menor na verdade está passando atrás da gigante espiral
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A galáxia V838 Monocerotis é conhecida por lembrar o símbolo do navegador Firefox
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A nebulosa da Tarântula fica a 170 mil anos-luz, na Grande Nuvem de Magalhães
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A Grande Nuvem de Magalhães chama a atenção pela grande atividade em seus berçários de estrelas, como o N11B
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Esta imagem mostra 10 mil galáxias através de bilhões de anos-luz
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
Esta imagem destaca uma região da nebulosa de Ômega (ou do Cisne). O gás, que lembra uma onda, brilha devido à radiação de jovens e massivas estrelas
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
A nebulosa Bumerangue é o objeto mais frio conhecido - a -276°C fica a apenas 1°C do zero absoluto
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O braço alongado da galáxia UGC 10214 é resultado da passagem de outra galáxia próxima
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
A nebulosa NGC 2080 recebeu o apelido de "cabeça de fantasma", mas na verdade faz parte de uma "corrente" de regiões de formação de estrelas
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Uma poderosa estrela no centro da nebulosa da Aranha Vermelha é responsável por "esculpir" essas ondas
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A nebulosa NGC 1850 foi criada pela explosão de uma supernova e fica na galáxia vizinha Grande Nuvem de Magalhães
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Registro de Júpiter mostra as regiões que foram atingidas por fragmentos do cometa Shoemaker-Levy 9 - as áreas mais escuras do planeta gigante
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Esse mosaico reúne imagens de uma região da nebulosa da Águia conhecida como "Pilares da Criação", uma área de nascimento de novas estrelas
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A nebulosa de Órion é um dos mais conhecidos berçários estelares. Aqui centenas de estrelas estão em "gestação" ou estão em seus estágios iniciais
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Enquanto os anéis são feitos de gelo e poeira, Saturno é composto de gelo de amônia e gás metano. O pequeno ponto é a sombra da lua Encélado
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A nebulosa do Anel é uma das mais famosas e é formada pelo gás jorrado de uma estrela que está morrendo
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
O agrupamento de estrelas Hodge 301 é muito velho - muitas de suas estrelas, inclusive, já explodiram como supernovas. Mesmo assim, novos astros ainda nascem na região
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A NGC 4414 é uma demonstração de como galáxias em espiral são repletas de velhas estrelhas vermelhas em sua região central
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Esta dupla conhecida como NGC 2207 e IC 2163 é mais um exemplo de colisão de galáxias
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A nebulosa Trifídia é lar de novas e massivas estrelas. A radiação desses astros é responsável por "esculpir" a nuvem de gás e poeira
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
A nebulosa Carina é lar de algumas das mais quentes e massivas estrelas que conhecemos - algumas 10 vezes mais quentes e 100 vezes mais massivas que o Sol
Foto: ESA/Nasa / Divulgação
A nebulosa IC 418 fica a "apenas" 2 mil anos-luz da Terra, mas ainda é um mistério o seu estranho formato
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O Hubble fez sete exposições em diversos comprimentos de onda para chegar a este mosaico da galáxia NGC 1512
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Este registro mostra a região central da galáxia do Redemoinho, que pode ser vista por astrônomos amadores
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A luz de estrelas próximas criam a silhueta dessas áreas escuras - conhecidas como glóbulos, na região de formação estelar IC 2944
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A 300 milhões de anos-luz da Terra, o par de galáxias NGC 4676 está em colisão
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A nebulosa do Cone é um grande pilar de gás e poeira e fica em uma turbulenta região de formação de estrelas. A imagem mostra 2,5 do 7 anos-luz da nebulosa
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O par de galáxias NGC 4676 é apelidado de "camundongo", por causa de sua longa "cauda"
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Em regiões de grande massa, como um aglomerado de galáxias, a poderosa gravidade pode atuar como uma lente ao distorcer a luz que passa sobre ela (assim como uma lente de verdade). As lentes gravitacionais são um grande instrumento para os astrônomos observarem objetos distantes. Este é um exemplo do fenômeno
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Esse galáxia é chamada de Sombreiro. Dá para entender o motivo
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A NGC 1300 é um bom exemplo de galáxia espiral barrada - que recebem esse nome devido à "barra" que passa no centro da galáxia, que não é vista nas espirais comuns
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Essa "torre" de 9,5 anos-luz é a nebulosa da Águia, uma região onde nascem muitas estrelas
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Este mosaico feito com registros ópticos e em infravermelho revelam complexas estruturas compostas por poeira cósmica na galáxia elíptica NGC 1316
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Essas escuras regiões de poeira e gás são chamadas de glóbulos de Bok, em homenagem ao astrônomo Bart Bok, que teorizou a existência delas
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A galáxia NGC 5866 pode ser vista praticamente de "perfil" da Terra
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Registro mostra o trânsito de algumas luas de Saturno em frente ao planeta
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Close-up da mancha negra - deixada por algum cometa ou asteroide - de Júpiter
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A galáxia NGC 6217 foi o primeiro objeto registrado pela Câmera Avançada de Pesquisa após ela ser reparada, em 2009
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O Quinteto de Stephan é, na verdade, um quarteto. Estudos indicam que a galáxia NGC 7320, na parte superior esquerda da imagem, está sete vezes mais próxima da Terra que as demais
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As duas asas da nebulosa Borboleta na verdade são "caldeirões" de gás que estão a 20 mil °C e se afastam a uma velocidade de 950 mil km/h
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Este "pilar" de gás e poeira fica na nebulosa Carina, um dos mais conhecidos berçários de estrelas
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Em primeiro lugar, a ESA escolheu um dos muitos registros do Hubble de um dos seus alvos preferidos, a ''Montanha Mística''. Apesar de bonita, essa região - que fica dentro da nebulosa Carina - é bem agitada com a formação de estrelas que, por sua vez, ''esculpem'' as nuvens de gás e poeira