Quando se observa um esqueleto, chamam a atenção diversos ossos grandes que são vistos facilmente. O maior de todos, por exemplo, é o fêmur, localizado entre o quadril e o joelho, que também é o mais resistente. Mas qual o menor osso do corpo humano, o mais difícil de ser enxergado no esqueleto?
É o estribo, localizado no ouvido, "mais precisamente dentro do osso temporal, em uma região chamada de orelha média", explica o Dr. Fernando Veiga Angélico Júnior, professor de Otorrinolaringologia da Faculdade de Medicina do ABC. "Como o próprio nome diz, tem o formato de um estribo, e possui tamanho aproximado de 4 mm a 7 mm", conta Veiga.
Junto com a bigorna e o martelo, o estribo forma o conjunto de ossos responsável pela audição humana. "Sua função é transmitir o som que vem do exterior, vibra na membrana timpânica para o meio interno, até as terminações auditivas localizadas na orelha interna", explica o professor. A ligação entre estribo e bigorna é a menor articulação do corpo humano.
Caso rompido, ou se alguma doença afetar o estribo, se forma uma calosidade que dificulta a audição. Uma cirurgia considerada muito delicada pode recolocar o estribo no lugar, ou há a possibilidade de um osso artificial ser implantado no local, "uma prótese, cujo material é o teflon", explica Veiga.
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O espadarte, ou peixe serra (Pristis perotteti), é caracterizado pela extensão do rosto que tem entre 13 e 22 dentes de cada lado e que lhe dá nome. O maior exemplar capturado tinha 7 m, mas normalmente esse animal tem 2,4 m (machos) e 3 m (fêmeas). Não apenas a Pristis perotteti, mas todas as espécies de peixe serra do planeta são consideradas "criticamente em perigo" de extinção pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês)
Foto: Divulgação
O espadarte pode ser encontrado tanto no litoral como em rios, inclusive na Amazônia. A "serra" fica facilmente presa em redes, o que as torna uma ameaça para este animal, sendo que a retirada do animal geralmente requer seu sacrifício. Ainda é abatido diretamente para a venda da "serra" como souvenir, remédio local e até para o uso dos dentes como esporas em rinhas de galo. A destruição de berçários (áreas costeiras, estuarinas e manguezais) também é uma séria ameaça
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O sagui-de-duas-cores (Saguinus bicolor) pode ser encontrado em uma região próximo de Manaus. É chamado também de sauim-de-coleira, sauim-de-Manaus, sauim-de-duas-cores e sauim. Chega a até 32 cm de comprimento, sem contar a cauda de até 42 cm. São animais diurnos - mais ativos pela manhã - e dormem em emaranhados de cipó, base de folhas de palmeira e, mais raramente, árvores ocas. O desmatamento e a fragmentação são as maiores ameaças
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A perereca-verde (Hylomantis granulosa) foi considerada em risco crítico de extinção por ser conhecida em apenas uma localidade em Recife (PE). Contudo, foram encontradas novas populações no Estado e também em Alagoas. Segundo o ministério, se for encontrada em outros locais, seu status pode ser revisto. Mas isso não quer dizer que o animal não pode desaparecer, sofrendo com poluição, desmatamento, destruição de habitat e desequilíbrio ecológico
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Apenas uma cuíca-de-colete (Caluromysiops irrupta) foi coletada por cientistas no Brasil, em julho de 1964, em Rondônia. Contudo, de acordo com o Ministério do Meio Ambiente, pode existir uma população maior, já que o animal vive em uma área muito isolada. Tem hábitos noturnos e se alimenta de néctar, dificilmente descendo das árvores
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A guariba-marrom-do-norte (Alouatta guariba guariba), também conhecido como bugio-marrom-do-norte, vive em fragmentos isolados da Mata Atlântica. O ministério aponta cinco motivos para o alto grau de ameaça do animal: intenso processo de destruição da floresta; desmatamento, sobretudo para a implantação de monoculturas exóticas, como o eucalipto; comércio ilegal como animais de estimação; caça ilegal e predatória (principalmente no passado); incêndios florestais
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O cação-bico-doce (Galeorhinus galeus) tem dentes fortemente serrilhados e chega a 175 cm (machos) e 195 cm (fêmeas). Existe uma população que vive no Atlântico, do Rio Grande do Sul à Patagônia, e que migra mais para o norte no inverno, quando é alvo de barcos pesqueiros, sua maior ameaça
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O macaco-prego-de-peito-amarelo (Cebus xanthosternos), também conhecido como macaco-de-bando, coité, piticau, macaco-preto, macaco-mirim e macaco-verdadeiro se diferencia pelo peito amarelo e por tufos pequenos na parte anterior do braço e da cabeça. Vive em área fragmentadas de mata entre o norte de Minas Gerais e o rio São Francisco. Destruição de habitat, desmatamento e caça são as principais ameaças
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O mico-leão-de-cara-preta (Leontopithecus caissara), ou saguizinho, é um pequeno primata que geralmente vive em grupos com cinco indivíduos, normalmente um casal com filhotes. Tem distribuição muito restrita (uma pequena faixa de Mata Atlântica do extremo sul de São Paulo ao extremo norte do Paraná), com população pequena e fragmentada. Diversos fatores ameaçam a espécie, como o turismo desordenado, especulação imobiliária e multiplicação de empreendimentos agrícolas
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O maior animal do planeta também está os mais ameaçados de desaparecer do nosso País. A baleia azul (Balaenoptera musculus) pode alcançar até 30 m (as fêmeas são maiores, sendo que o maior exemplar tinha 33,6 m e o mais pesado com 190 t). Raramente é vista no Brasil, sendo que já ficou décadas sem ser avistada em nossas águas. A caça no passado - que fez a população cair a, segundo estimativas, 0,7% do original -, a pesca acidental, colisão com navios e estão as causas
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O mico-leão-preto (Leontopithecus chrysopygus) tem apenas 600 g, mas é considerado um hábil predador, caçando aves e pequenos vertebrados. São conhecidas 10 populações, todas no Estado de São Paulo. É ameaçado principalmente pela destruição e alteração do habitat, desmatamento e outros problemas comuns a pequenas populações, como baixa variabilidade genética
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O peixe-boi-marinho (Trichechus manatus) pode chegar a 4 m e 600 kg. É herbívoro e pode comer até 13% de seu peso corporal por dia. Vive no Atlântico e pode ser encontrado da Flórida, nos Estados Unidos, ao Nordeste brasileiro. Diversas são as ameaças, da pesca com rede de arrasto à perda de habitat. Sofre, por exemplo, com a presença de embarcações nas entradas de estuários - onde as fêmeas costumam dar à luz, o que leva ao encalhe de filhotes órfãos nas praias
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A jararaca-ilhoa (Bothrops insularis) é encontrada na ilha da Queimada, com território de 43 hectares no litoral de São Paulo, principalmente em área de Mata Atlântica. É ativa à noite e durante o dia e os adultos comem pássaros migratórios, enquanto os jovens caçam anfíbios, lagartos e centopeias. Recentes queimadas destruíram parte da vegetação da mata na ilha, que se recupera lentamente. Além disso, esse réptil sofre com a captura ilegal
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A tartaruga-gigante (Dermochelys coriacea), também conhecida como tartaruga-de-couro, tartaruga-de-cerro, tartaruga-de-quilha, careba-mole, careba-gigante, tartaruga-de-leste, é a maior tartaruga marinha e pode atingir 500 kg (há registro de um macho com 1.000 kg). Pode mergulhar até 1 km de profundidade e pode nadar em águas frias, mas sofre com a pesca, poluição e ocupação dos restritos locais de desova no Brasil
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A perereca-de-folhagem-com-perna-reticulada (Phyllomedusa ayeaye), apesar do enorme nome, é minúscula - o macho chega a 37 mm. Vive apenas no Morro do Ferro, em Poços de Caldas (MG), numa altitude de aproximadamente 1,4 mil m. Os machos são territoriais e lutam, se agarrando ao adversário para derrubá-lo do ramo. Conforme o ministério, as maiores ameaças são: perda, descaracterização e fragmentação de habitats, fogo, poluição por agrotóxicos e assoreamento
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A perereca-de-Alcatrazes (Scinax alcatraz ou Hyla catharinae alcatraz) pertence ao grupo perpusillus, que se reproduz apenas em bromélias. Vive na ilha que lhe dá nome e sua distribuição ocorre conforme a distribuição das bromélias, onde também se abriga mesmo fora da época de reprodução. As fêmeas são maiores e alcançam até 28 mm e 1,9 g. Além de ser endêmica a uma pequena ilha, a espécie sofre com exercícios da Marinha que já causaram grandes incêndios
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O muriqui (Brachyteles hypoxanthus), conhecido também como muriqui-do-norte, mono-carvoeiro, mono e miriqui, é encontrado na Mata Atlântica, principalmente na região Sudeste. São conhecidas 12 populações, sendo que nenhuma tem mais que 250 habitantes, a maior parte vive em áreas próximas do homem, o que aumenta o risco de transmissão de doenças. Tem baixa taxa reprodutiva e é ameaçado principalmente pela destruição do habitat
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A Holoaden bradei (aparentemente sem nome popular) foi registrada apenas no alto do Itatiaia e não é vista desde a década de 70, sendo que já pode estar extinta ou viva apenas em áreas de difícil acesso. Não se sabe a causa do desaparecimento, já que vive em uma área de proteção que aparentemente não sofreu alteração