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Aborto e Gandhi: veja polêmicas de Eduardo Jorge no debate

Candidato do PV foi um dos nomes mais comentados no Twitter ao falar sobre temas como legalização das drogas

27 ago 2014 - 08h54
(atualizado às 09h07)
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<p>O candidato do PV à presidência, Eduardo Jorge, foi um dos destaques do debate organizado pela Band, com temas polêmicos e tiradas a outros concorrentes</p>
O candidato do PV à presidência, Eduardo Jorge, foi um dos destaques do debate organizado pela Band, com temas polêmicos e tiradas a outros concorrentes
Foto: Marcos Bezerra/Futura Press

Correndo por fora na disputa pela Presidência da República, o candidato do PV, Eduardo Jorge, foi quem mais se destacou no primeiro debate entre os concorrentes ao Planalto, organizado pela TV Band, na noite de terça-feira. Pelo menos na opinião dos internautas.

Eduardo Jorge chegou a figurar entre os assuntos mais comentados da rede social Twitter ao levar para discussão temas como a ampliação do direito ao aborto e legalização das drogas.

Internautas apontaram semelhanças entre o candidato do PV e o político Plínio de Arruda Sampaio, que concorreu à presidência pelo Psol na eleição de 2010, em função de seus comentários, trejeitos e por ter se embolado algumas vezes em perguntas e respostas.

Veja algumas das frases marcantes de Eduardo Jorge durante o primeiro debate dos candidatos à presidência:

Aborto

“A legislação [em relação ao aborto] é cruel. Ela coloca 800 mil mulheres à própria sorte, procurando clínicas clandestinas e morrendo ou ficando com sequelas", disse Eduardo Jorge, após ouvir do candidato do PSDB, Aécio Neves, que, se eleito, não mudaria a lei que trata do assunto.

Legalização das drogas

"Vai ter um efeito positivo, porque nós vamos poder esvaziar grande parte das penitenciárias, vamos liberar as polícias para ir atrás dos crimes realmente perigosos e vamos tratar de apoiar as pessoas que precisam de nosso apoio para não usar as drogas psicoativas", afirmou o candidato sobre sua proposta de legalização, com regulação, das drogas.

Dívida externa

“Se auditar nossa dívida e colocar numa ressonância, ela vai sair magrinha que nem você”, disse o candidato do PV à concorrente Marina Silva (PSB).

Intervenção no BC

"Banco Central independente de quem? Do povo?”, disse o candidato sobre a relação da autoridade monetário com outros órgãos do governo federal.

Doações a campanhas

"Na campanha presidencial do PV, não receberemos doações de pessoas jurídicas.”

Controle da mídia

“Sou obrigado a concordar com a presidente Dilma. Não levarei [adiante o plano de controle social da mídia], ficarei com a posição dela. Acabou”, disse Eduardo Jorge, que abdicou de utilizar os 45 segundos que tinha direito.

Democracia

“E o PV é o partido revolucionário em vários aspectos. Queremos a revolução com democracia, repudiando qualquer forma de autoritarismo de esquerda e de direita."

Cultura de paz

"A Luciana [Genro, do Psol] não gosta de paz e amor, mas eu gosto. Paz e amor não quer dizer covardia. Não quer dizer falta de capacidade de enfrentar o debate. Paz e amor são ideias de gente como Gandhi, Leon Tolstoi e John Lennon", filosofou Eduardo Jorge.

Fonte: Terra
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