Um cenário de sujeira e abandono. Os eleitores do Acre acordaram, na manhã deste domingo, e se depararam com o entulho de lixos espalhados pelas ruas de Rio Branco. A prática dos partidos políticos, que derramam santinhos na madrugada que antecede o dia da votação, já é conhecida neste período.
A atitude revolta os eleitores. O comerciante Magil de Oliveira Neto acordou cedo para tirar os papeis jogados em frente ao seu estabelecimento. Como o volume de lixo é grande, ele teve que retirar, ao menos, da calçada, para minimizar a sujeira em frente ao seu comércio. “Não são eles que fazem a limpeza e por isso sujam tudo”, diz Oliveira.
Para penalizar essa prática reprovada pelos eleitores, o juiz eleitoral da 10ª zona, Anastácio de Menezes Filho, resolveu proferir decisão que multa em R$ 100 mil os partidos políticos e seus representantes que poluírem as ruas de Rio Branco com santinhos e panfletos. Os partidos já foram avisados e quem for pego em flagrante realizando esse crime ambiental vai ser responsabilizado pelo pagamento da multa.
O Ministério Público Eleitoral também resolveu endurecer a penalização. Se o infrator for pego em flagrante, será preso e ficará à disposição da justiça. As medidas visam diminuir a sujeira deixada pelas coligações. Só no primeiro turno, dia 5 de outubro, a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsur), retirou mais de 8 mil toneladas de lixo jogados nas ruas. Os profissionais de limpeza demoraram cerca de duas semanas para deixar a cidade limpa.
No Acre, os candidatos Tião Viana (PT/AC), da Coligação Frente Popular, e Márcio Bittar (PSDB/AC), da coligação Aliança Por Um Acre Melhor, disputam o governo do estado no segundo turno. O estado possui 506 mil eleitores e 0,355 % do eleitorado do Brasil.
O acervo fica na zona norte do Rio de Janeiro, mais especificamente no bairro de Piedade
Foto: Mauro Pimentel / Terra
O dono é Fernando França, um ex-professor de Biologia que há cerca de duas décadas trocou as salas de aula pela vida de colecionador
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Entre álbuns de figurinhas, revistas, e todo o tipo de antiquário, França é dono de uma coleção que explica de forma cronológica como os políticos pediram votos no País ao longo dos últimos três séculos
Foto: Mauro Pimentel / Terra
"Aqui você vai encontrar a história da propaganda eleitoral brasileira", diz, ao receber a reportagem do Terra em sua casa
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Um dos cômodos da casa está totalmente decorado, com exclusividade, com camisetas, chaveiros, lápis, banners, enfim, tudo o que o político brasileiro já fez em termos de marketing para ganhar votos e vencer eleições
Foto: Mauro Pimentel / Terra
"Esse material todo fica em caixas, mas tirei tudo e coloquei para vocês terem uma ideia de quanta coisa já foi produzida", conta ele
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Fernando possui títulos eleitorais e imagens de políticos de épocas passadas, como Getúlio Vargas, que costumava, por exemplo, carimbar notas de baixo valor e entregar para os eleitores
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Atualmente, seguindo determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nenhum político é mais autorizado a dar brindes aos possíveis eleitores como forma de conquistar o voto
Foto: Mauro Pimentel / Terra
"Antigamente, as campanhas eram feitas ao redor das paróquias", recorda
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Santinho, popularmente, tornou-se todo e qualquer panfleto de candidato, geralmente com sua imagem e propostas de governo
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Relíquias da propaganda eleitoral brasileira no acervo de Fernando França
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Relíquias da propaganda eleitoral brasileira no acervo de Fernando França
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Relíquias da propaganda eleitoral brasileira no acervo de Fernando França
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Relíquias da propaganda eleitoral brasileira no acervo de Fernando França
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Relíquias da propaganda eleitoral brasileira no acervo de Fernando França
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Relíquias da propaganda eleitoral brasileira no acervo de Fernando França