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Aécio: "não há nada mais antiambiental do que a miséria"

Candidato diz que priorizará construção de ponte sobre o rio Madeira, em Rondônia

9 ago 2014 - 23h48
(atualizado em 17/9/2014 às 14h13)
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<p>Tucano defendeu a integração econômica do Acre com os mercados do Peru</p>
Tucano defendeu a integração econômica do Acre com os mercados do Peru
Foto: Ueslei Marcelino / Reuters

Em visita ao Acre no início da noite deste sábado o candidato à Presidência da República pelo PSDB, Aécio Neves, defendeu políticas de desenvolvimento econômico para a Amazônia que assegurem o crescimento da região com respeito às suas particularidades ambientais. “Não há nada mais antiambiental e antiecológico do que a miséria. Nós temos que preservar este nosso bioma extraordinário que é a Amazônia por meio de investimento em pesquisas e tecnologias”, defendeu ele. 

O candidato prometeu que, num eventual governo tucano a partir de 2015, sua prioridade será a construção da ponte sobre o rio Madeira, em Rondônia. Quando visitou o Acre em março, por conta do isolamento do Estado provocado pela cheia do rio Madeira, a presidente Dilma Rousseff (PT) garantiu o início da construção da obra ainda este ano. 

O candidato do PSDB defendeu a integração econômica do Acre com os mercados do Peru na região de Cruzeiro do Sul, área que concentra grande parte de floresta intacta. “É importante criarmos o eixo que permita a integração desta região, a partir de Cruzeiro do Sul, com o Peru. Isso é essencial para se captar competitividade àquilo que se produz aqui”, declarou. 

“Vamos garantir a boa convivência entre a preservação ambiental e o desenvolvimento econômico e social.” Desde 1999, quando o PT assumiu o governo do Acre, o Estado passou a adotar uma política de desenvolvimento sustentável que tem como base a exploração dos recursos naturais disponíveis. 

“O Brasil se transformou num cemitério de obras inacabadas. As regiões Norte e Nordeste serão as prioritárias para os investimentos em infraestrutura que possibilitem maior competitividade às atividades econômicas”, declarou ele. “E aqui [na Amazônia] nós temos que discutir a viabilidade de investirmos em ferrovias, porque, do ponto de vista ambiental, pode ser mais adequado.”    

Fonte: Especial para Terra
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