Aécio diz que usará modelo social do PR para reduzir pobreza
O candidato tucano a presidente da República voltou a criticar a situação econômica do País e diz que o clima de pessimismo ronda todos os setores da sociedade
O senador Aécio Neves, candidato à presidência da República pelo PSDB, afirmou neste sábado que um dos pilares de sua proposta de governo é um programa inspirado no Família Paranaense, projeto desenvolvido pelo governo do Estado do Paraná que visa a articulação de diferentes políticas públicas para a promoção social das famílias em situação de vulnerabilidade social.
"Chamaremos o projeto de Família Brasileira. Vamos classificar em cinco níveis a precariedade e as demandas das famílias que estão hoje no cadastro único. A pobreza não pode ser analisada apenas pela vertente da privação da renda. Também temos que falar sobre a privação de oportunidades. Administrar é isso, pegar boas experiências, que deram certo, e adaptá-las às novas realidades e a uma nova dimensão", afirmou o tucano, que participou nesta manhã de uma caminhada pelo centro de Curitiba ao lado do governador Beto Richa (PSDB), candidato à reeleição no Paraná.
Em um pouco mais de um mês, esta é a segunda vez que Aécio vem a Curitiba. No dia 29 de junho, ele participou de um almoço com integrantes do partido, após a convenção que confirmou o nome de Richa como candidato local pelo PSDB. Desta vez, a participação do candidato à presidência foi dentro da campanha.
Aécio, que falou para a imprensa rapidamente, disse que as denúncias envolvendo a construção do aeroporto em Minas Gerais em uma área da família do candidato não atrapalham a sua campanha. "Essas obras estão em um conjunto de obras que foram feitas em Minas Gerais, com absoluta transparência, buscando fazer com o que o Estado se desenvolvesse. Por isto, eu saí de Minas Gerais com 92% de aprovação", comentou.
Segundo o candidato, é normal surgirem acusações dos adversários durante uma campanha política. "Estou imensamente feliz com o que vem acontecendo na nossa campanha, mas imensamente preocupado com o que vem acontecendo com o Brasil. Os dados da indústria são dramáticos. Estamos tendo um caos na indústria brasileira. O Brasil é o País que menos cresce na nossa região. Estamos vendo o fantasma da inflação. O clima de pessimismo ronda todos os setores da economia e da sociedade. Era sobre esses assuntos que nós esperávamos ouvir a palavra da presidente, o que infelizmente não veio", criticou.
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