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RS: Aécio associa Dilma a “fracasso” e Marina a “improviso”

25 set 2014 - 11h44
(atualizado às 12h20)
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O senador Aécio Neves, candidato do PSDB à Presidência da República, voltou, na manhã desta quinta-feira, em Porto Alegre (RS), a fazer críticas às adversárias na disputa presidencial: a presidente Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB). “A marca deste governo é o fracasso e a marca da Marina é o improviso. A Dilma governou de forma errática e a Marina não vi ela condenando a velha política quando aconteceu o escândalo do Mensalão”. Aécio também insistiu de que estará no segundo turno e vinculou sua candidatura a da senadora Ana Amélia Lemos (PP), que concorre ao governo do RS e lidera as pesquisas no Estado.

<p>Aécio (centro) fez campanha com Ana Amélia Lemas (de marrom)</p>
Aécio (centro) fez campanha com Ana Amélia Lemas (de marrom)
Foto: Divulgação

O presidenciável tucano disse ainda que em um eventual governo seu a taxa de inflação será reduzida a médio e longo prazo. Aécio evitou, contudo, responder se o PSDB pretende, inicialmente, aumentar a taxa de juros para conter o consumo e controlar a inflação, manobra já usada nos governos dos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Nossa candidatura vai gerar um clima de confiança, com previsibilidade. Nossa proposta é a única neste sentido. Quando anuncio que terei Armínio Fraga como ministro da Fazenda, sinalizo para a qualidade do time”.

Quando assumiu a presidência do Banco Central, em 1999, Fraga utilizou a receita de aumentar a taxa para conter a inflação. Diante da insistência dos jornalistas sobre se este é mais um indicativo de que pretende recorrer ao expediente, Aécio desconversou. “Em um primeiro momento, a gente assume. Eu prefiro comparar assim: quando você está dentro de um buraco, a primeira coisa que faz é parar de cavar”.

O tucano também voltou a ser questionado sobre se vai ou não extinguir o fator previdenciário, e negou que tenha havido contradição entre o que disse a sindicalistas na semana passada e o que falou em entrevista ao telejornal Bom Dia Brasil na última terça-feira. Após o encontro com os sindicalistas, Aécio informou que havia fechado um acordo de forma a encontrar alternativas para acabar com o fator, criado durante o governo FHC. Na entrevista, o senador declarou que não havia prometido acabar com o fator previdenciário e sim discutir uma alternativa.

Nesta quinta, ele afirmou que sua posição é a mesma desde o início. “O fator vem onerando de forma perversa as aposentadorias e vamos buscar uma alternativa a ele. Já existem propostas em discussão no Congresso e a ideia é substituir por algum outro mecanismo que proporcione um alívio”. O candidato falou ainda em uma proposta de calcular a média de custos da cesta de medicamentos mais usados pelos aposentados e dar a eles um reajuste que incorpore o custo da cesta.

Aécio, que no Rio Grande do Sul cumpre agendas em Porto Alegre e nas cidades de Santa Maria e Caxias do Sul, recebeu a imprensa no Sheraton Hotel, antes de dar início aos compromissos de campanha. Do RS ele segue para Santa Catarina e, depois, vai ao Paraná.

Fonte: Especial para Terra
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