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Alckmin cita Ronaldo sobre Aécio: "De virada é melhor"

Em seu primeiro discurso após ser reeleito, governador tucano disse que "a partir de agora" senador mineiro poderá contar com partido para vencer segundo turno

5 out 2014 - 23h39
(atualizado às 23h55)
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<p>Geraldo Alckmin (ao centro) comemora a vitória nas urnas, no comitê do PSDB em Moema, zona sul de São Paulo</p>
Geraldo Alckmin (ao centro) comemora a vitória nas urnas, no comitê do PSDB em Moema, zona sul de São Paulo
Foto: Paulo Lopes / Futura Press

Em seu primeiro discurso após a reeleição no primeiro turno, o governador reeleito Geraldo Alckmin (PSDB) citou neste domingo o ex-jogador de futebol Ronaldo Nazário para dar o tom à campanha que o partido fará, em São Paulo, em busca da eleição do senador mineiro Aécio Neves (PSDB) à Presidência da República. “Como diz o Ronaldo: de virada é melhor”, afirmou, arrancando risos e aplausos da militância que o recebeu no comitê tucano em Moema, zona sul da capital. Ronaldo declarou apoio a Aécio na primeira etapa da campanha.

“Acho que estamos tendo o momento onde vamos fazer a diferença. O Aécio vai contar conosco a partir de agora – eu e o Serra já fomos candidatos (à Presidência, respectivamente, em 2006 2 2002/2010); bateu na trave, mas agora quem vai marcar gol é o povo”, disse o tucano. “Vamos suar a camisa e trabalhar muito para o Brasil reencontrar o seu rumo”, discursou.

Alckmin discursou a uma plateia de aproximadamente cem pessoas e atribuiu à “generosidade do povo de São Paulo” a vitória de 57,31% que assegurou a vitória dele sobre candidatos como Paulo Skaf (PMDB) e Alexandre Padilha (PT). 

De agora em diante, afirmou o governador, o foco será ampliar a vantagem de Aécio sobre a presidente Dilma Rousseff (PT) no Estado – que assegurou vitória aos tucanos também no Senado, com o ex-governador José Serra.

“Uma palavra importante sobre a generosidade do povo de São Paulo, terra generosa: (o ex-governador) Mario Covas dizia que São Paulo nunca vira as costas para o Brasil. São Paulo reafirmou os seus valores e seus princípios e está ajudando o Brasil nessa mudança importante e necessária”, disse Alckmin. “Somos instrumentos dos valores da população, dos sonhos de Covas, Franco Montoro, Sérgio Mota, e todos que ajudaram para que a gente pudesse estar aqui hoje”.

Alckmin ainda deu um selinho na primeira-dama, Lu Alckmin – a quem se referiu como “a melhor parte da família” --, e elogiou candidatos da coligação que obtiveram votação expressiva para a Câmara Federal, como Celso Russomano (PRB), além do eleito pelo partido ao Senado, o ex-governador José Serra. 

“Grandes temas e reformas constitucionais no Brasil vão passar pelo Senado, vamos precisar muito do Serra lá. É um privilégio para São Paulo ter um senador da estatura e do espírito público do Serra: São Paulo merece”.

Alckmin ainda ouviu do vice eleito em sua chapa, o presidente estadual do PSB, Márcio França, uma sinalização de apoio do partido a Aécio –ainda que, nacionalmente, o PSB, derrotado com Marina Silva, ainda não tenha definido se apoiará um dos dois candidatos à Presidência.

“Nosso partido vai se reunir, mas, se depender da gente, a posição vai ser pró-Aécio. Acima de tudo, eu sei que se o Eduardo estivesse aqui, essa seria posição dele”, declarou França, em referência ao ex-governador de Pernambuco, morto em um acidente aéreo com outros seis integrantes de sua equipe, em Santos, no último dia 13 de agosto. Marina Silva, por outro lado, preferiu não explicitar posição durante entrevista coletiva na capital paulista.

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Fonte: Terra
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