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Alckmin critica Bolsonaro por apoiar greve dos caminhoneiros

Em Porto Alegre, presidenciável do PSDB nas eleições 2018 afirma que 'teve candidato da bala que saiu correndo para bater palma'

28 ago 2018 - 00h39
(atualizado às 07h35)
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O candidato do PSDB à Presidência da República nas eleições 2018, Geraldo Alckmin, voltou a criticar o candidato Jair Bolsonaro (PSL), em evento para empresários e políticos em Porto Alegre, realizado na noite desta segunda-feira, 27. Em seu discurso, o tucano afirmou, sem citar o nome do adversário, que "teve candidato da bala aplaudindo a greve dos caminhoneiros" e que a população seria penalizada como resultado. Alckmin também elogiou sua candidata a vice, a senadora gaúcha Ana Amélia (PP), e falou sobre reformas.

Candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin
07/08/2018
REUTERS/Paulo Whitaker
Candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin 07/08/2018 REUTERS/Paulo Whitaker
Foto: Reuters

Ao afirmar que o "corporativismo tomou conta do País", Alckmin deu como exemplo a greve dos caminhoneiros, que ocorreu em maio deste ano, e criticou Bolsonaro, sem citar seu nome. "Tem candidato da bala que saiu correndo para bater palma, para dizer que podia fazer greve que ele ia depois perdoar todas as dívidas. Qual o resultado? R$ 14 bilhões de subsídio ao combustível fóssil. Quem vai pagar? Nós", disse o tucano em seu discurso no painel "Brasil de Ideias", promovido pela revista Voto, na capital gaúcha.

O presidenciável também criticou o "novo na política". "Aqui em Porto Alegre, um ano atrás, me perguntaram o que era o novo. O novo é idade? É ter 30 anos e não ter 60, 70? Nunca ter disputado uma eleição? Não ter experiência? O novo é defender o interesse coletivo", disse o candidato.

Sobre as reformas, o tucano afirmou que "ninguém está feliz com a política do Brasil" e disse que irá propor quatro - política, previdência, tributária e do Estado -, tendo como prioridade a reforma política. "Como você vai governar com 25 partidos na Câmara? Não tem democracia no mundo com isso. É uma proliferação absurda (de partidos)", criticou.

Alckmin foi bastante aplaudido pelo público ao afirmar que fará um governo "a quatro mãos", se referindo a sua vice, Ana Amélia. O tucano também chegou a dizer que a considerava "muita areia para ele". "Estive aqui há cerca de um ano e alguém assoprou: 'Se você conseguisse a Ana Amélia como vice seria um espetáculo'. Eu disse que seria muita areia para meu caminhãozinho", afirmou.

Em sua fala, Ana Amélia pediu a Alckmin mais mulheres no governo e afirmou que não será uma "vice decorativa". "Só pedi a ele mais mulheres no governo. Não serei uma vice decorativa, terei com ele uma grande lealdade, disciplina e responsabilidade", disse. A vice também brincou com a ocasião em que o tucano a confundiu com Kátia Abreu (PDT) - companheira de chapa do presidenciável Ciro Gomes (PDT). "Quem nunca na vida cometeu um ato falho?", afirmou Ana Amélia.

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