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Aliado ao PDT, PROS lança Maurício Rands para o governo em Pernambuco

Pedetistas trocaram Túlio Gadêlha pela ex-vereadora do Recife Isabella de Roldão na vaga de vice; coligação ainda tem o Avante

5 ago 2018 - 19h47
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RECIFE - O diretório do PDT em Pernambuco desistiu da indicação do advogado Túlio Gadêlha para a vaga de vice de Maurício Rands (PROS), e oficializou a ex-vereadora do Recife Isabella de Roldão para disputar o Palácio do Campo das Princesas nas eleições 2018. A chapa definida neste domingo, 5, é composta ainda pelo deputado federal Silvio Costa (Avante) e pelo vereador Jayme Asfora, também do PROS, que buscarão vagas no Senado.

A definição do bloco, que será o palanque de Ciro Gomes no estado, só foi confirmada depois de um dia inteiro de reuniões e telefonemas entre dirigentes do PROS, Avante, PDT e ainda do PSB. A Frente Popular, liderada pelo governador e candidato à reeleição, Paulo Câmara (PSB), tinha a esperança de manter os pedetistas na coalizão. "Se não vierem, vamos para a disputa democrática", disse Câmara no fim da convenção com os pessebistas.

Maurício Rands é o candidato do PROS ao governo em Pernambuco
Maurício Rands é o candidato do PROS ao governo em Pernambuco
Foto: Divulgação/Maurício Rands / Estadão

O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, havia determinado o desembarque da legenda da base de Câmara depois que declarou apoio ao ex-presidente Lula, condenado e preso pela Operação Lava Jato. Os petistas fecharam um acordo com o PSB para que o partido optasse pela neutralidade na disputa nacional, em troca rifaram a candidatura da vereadora do Recife, Marília Arraes (PT). O PSB, por sua vez, tenta impedir que o ex-prefeito de Belo Horizonte Márcio Lacerda concorra com o governador mineiro, Fernando Pimentel (PT), que tenta a reeleição.

A chapa encabeçada por PROS e PDT se apresenta como principal alternativa à polarização das eleições em Pernambuco que até o início da noite deste domingo, 5, estava dividida entre o palanque de Câmara e o do senador e candidato pelo PTB, Armando Monteiro Neto.

Estadão
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