Script = https://s1.trrsf.com/update-1731943257/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Ameaçado de processo, Pablo Marçal diz que não tem culpa sobre laudo falso: 'Só publiquei'

Candidato à Prefeitura de São Paulo ainda xingou Guilherme Boulos com palavras de baixo calão; assista

5 out 2024 - 15h24
(atualizado às 15h54)
Compartilhar
Exibir comentários
Pablo Marçal, candidato à prefeitura de SP
Pablo Marçal, candidato à prefeitura de SP
Foto: Reportagem Terra

Pablo Marçal, candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PRTB, se reuniu com apoiadores neste sábado, 5, no Estádio do Corinthians, zona Leste da capital. A 'corrida pelo povo', evento organizado por ele e sua equipe, é o último ato político do influenciador e ex-coach antes do eleitor comparecer as urnas no domingo, 6. 

  • Acompanhe a cobertura completa das Eleições 2024 no portal Terra e fique por dentro de todas as notícias.

A reportagem do Terra esteve no local e, em meio a gritos dos eleitorado, conversou com Marçal sobre a última polêmica envolvendo o candidato: a publicação do laudo falso. O candidato do PRTB divulgou um laudo médico falso que sugere que seu adversário na corrida eleitoral Guilherme Boulos, do PSOL, seria usuário de drogas.

Em sua defesa, Marçal afirmou que não forjou o laudo, apenas publicou. "Recebi e publiquei [o laudo sobre o Guilherme Boulos], um criminoso, alguém que não merece um pingo de respeito, usou dinheiro público para me destruir, eu tenho que tratar ele como marginal mesmo", afirmou.

Por causa da divulgação do laudo falso, Guilherme Boulos disse que pretende acionar a Justiça contra Pablo Marçal. O ex-coach e influenciador, por sua vez, não demonstrou medo. "Que a investigação corra muito bem para conseguir inocentar ele, e qual o problema dele aceitar e avisar para todo mundo que ele é cheirador de cocaína? [De novo], não fiz o laudo, eu só publiquei".

Marçal ainda foi questionado sobre o motivo de ter publicado um laudo médico falso. Ele afirmou que não tinha ciência que o documento não era procedente e que a legitimidade tinha sido checada por sua equipe.

"Se ele [Boulos] está falando [que é falso], ele tem que provar. Quem postou o laudo [verificou a veracidade dele]. Não é uma estratégia política, eu falei que ia fazer [e fiz]. Ele é um marginal, criminoso, bandido. Boulos é um cheirador e vagabundo de marca maior. Quem mentiu tem que falar, eu só publiquei e, aliás, não sei como a Meta derrubou a postagem em poucos segundos", acrescentou, citando a decisão judicial que derrubou a publicação com o laudo falso.

Entenda a polêmica

  

Marçal divulgou nas redes sociais a imagem de um suposto laudo médico afirmando que Guilherme Boulos teria dado entrada em uma clínica em surto psicótico e teria testado positivo para cocaína no sangue. A assinatura do laudo é do médico José Roberto de Souza, que já morreu, mas segundo uma ex-funcionária e a filha dele, a assinatura é falsa.

Em entrevista à TV Globo neste sábado, 5, a oftalmologista Aline Garcia Souza contou que o pai atendia apenas na região de Campinas (SP) e sua especialidade era hematologia. Ele nunca trabalhou na capital paulista, e nunca emitiria um laudo psiquiátrico, como o que foi divulgado por Marçal.

 

Na data que aparece no documento publicado por Marçal, José Roberto de Souza estava debilitado, não atendia mais pacientes e estava em Campinas, segundo a filha. O pai dela morreu em 2022 após lutar contra uma doença rara. Outro filho do médico disse que nesta época, ele ficou "completamente recluso".

Aline mostrou, inclusive, que tem uma tatuagem com a assinatura verdadeira do pai, que fez após a morte dele. A assinatura é diferente da que aparece no documento publicado nas redes de Marçal.

O post de Pablo Marçal foi retirado do ar após uma ordem judicial. Ao Terra, o TRE-SP disse que o juiz da 2ª Zona Eleitoral, Rodrigo Marzola Colombini, concedeu liminar determinando a pronta exclusão de vídeos publicados nas plataformas Instagram, TikTok e Youtube fazendo referência a um documento falso, divulgado pelo candidato Pablo Marçal. O documento em questão relata um suposto atendimento médico, que teria ocorrido em janeiro de 2021, indicando o uso de cocaína pelo candidato Guilherme Boulos.

Fonte: Redação Terra
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade