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Antonio Lavareda: "Marçal traz sentimentos de medo e raiva"

Para o sociólogo e cientista político, o mundo perdeu a capacidade de debates e a falta de grandes nomes faz com que surjam candidatos sem 'o mínimo preparo' querendo governar

21 set 2024 - 17h26
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'Marçalismo'  foi o termo usado pelo sociólogo e cientista político Antonio Lavareda para definir o protagonismo de Pablo Marçal (PRTB) na disputa à Prefeitura de SP. "Ele traz à tona sentimentos como medo e raiva, assim como o bolsonarismo já mobilizou", explica.
Segundo o estudioso, que participou de evento do LIDE, nesta sexta-feira (20), em São Paulo, a estratégia  de agressividade representa "a velha fórmula já utilizada pela ultradireita e uma ameaça à democracia".

Lavareda sobre a cadeirada de Datena em Marçal

A primeira pesquisa Datafolha após o candidato José Luiz Datena (PSDB) ter agredido Marçal no debate mostra rejeição nos dois lados: A rejeição à candidatura de Datena chegou a 35% nesta quinta (19). Antes, era 32%.
No entanto, a rejeição de Marçal também oscilou para cima. O ex-coach tem a maior entre os candidatos, com 47%. Antes da famosa cadeirada, era de 44%. Assim, quando perguntado sobre o que poderia fazer Marçal ter um resultado mais favorável eleitoralmente, o sociólogo relembra a agressão sofrida pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. O então candidato levou uma facada durante a campanha à presidência. "Se a cadeirada tivesse prostrado, de fato, Marçal,  como ocorreu com Bolsonaro em 2018, isso poderia ter alterado substancialmente a campanha", conclui.

Pleito Regional

Durante o bate-papo com empresários de diversos setores, o CEO da Quaest, Felipe Nunes, afirmou o pleito regional deste ano deve ser tratado como uma prévia para a composição do Congresso em 2026.

Antonio Lavareda em evento do LIDE
Antonio Lavareda em evento do LIDE
Foto: Evandro Macêdo / Perfil Brasil

"As eleições municipais são termômetros para a composição do Congresso Nacional, e devem ser tratadas como protagonistas. O poder legislativo tem ganhado muita força e preponderância, e controla o orçamento. As eleições deste ano vão definir qual congresso teremos em 2026", disse Nunes.

Por fim, afirmou que os resultados do pleito deste ano vão firmar um novo momento ao processo eleitoral. "Estamos vendo uma consolidação do novo 'fazer política'. Hoje, ela envolve emenda, orçamento. E caracterizando regionalismo. Algo que vai além da presidência".

Perfil Brasil
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