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Bolsonaro diz que país "não merece ser governado da cadeia"

Candidato do PSL à Presidência afirmou ainda que não permitirá que "controlem a mídia e a internet e que acabem com a Lava Jato"

3 out 2018 - 08h48
(atualizado às 09h34)
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O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, disse nesta quarta-feira em publicação no Twitter que o Brasil não merece ser governado de dentro da cadeia, em aparente referência ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está preso desde abril, e a seu indicado para concorrer ao Palácio do Planalto, Fernando Haddad (PT).

Candidato do PSL à Presidência, deputado Jair Bolsonaro
04/07/2018
REUTERS/Adriano Machado
Candidato do PSL à Presidência, deputado Jair Bolsonaro 04/07/2018 REUTERS/Adriano Machado
Foto: Reuters

Bolsonaro lidera as pesquisas de intenção de voto para a eleição de outubro à frente de Haddad, contra quem deve disputar o segundo turno, de acordo com os levantamentos mais recentes.

Pesquisa Datafolha divulgada na terça-feira mostrou que o candidato do PSL aparece à frente de Haddad, por 44 a 42%, no segundo turno, em empate técnico dentro da margem de erro, que é de 2 pontos percentuais.

"Não permitiremos que controlem a mídia e a internet e que acabem com a Lava Jato. Nosso país não merece ser governado de dentro da cadeia ou por seus alinhados políticos mascarados como opções, mas com a mesma essência que nos destrói. Vamos juntos impedir que destruam o Brasil", disse Bolsonaro em publicação no Twitter.

O candidato do PSL não tem feito campanha na rua desde que recebeu alta do hospital no sábado após ser esfaqueado em 6 de setembro durante um ato de campanha em Juiz de Fora (MG). Na terça-feira, ele fez uma transmissão ao vivo no Facebook em que disse que a alta da bolsa de valores e a queda do dólar são uma demonstração de confiança em seu futuro ministro da Fazenda, Paulo Guedes, caso ele seja eleito.

Também na terça-feira, Bolsonaro recebeu o apoio formal da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), um grupo que reúne 261 deputados federais e senadores que defendem pautas de interesse do setor.

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