Script = https://s1.trrsf.com/update-1731945833/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Bolsonaro diz que terá 'tampões' nos ministérios a partir de abril

Pelos cálculos do governo, 11 dos 23 titulares devem sair para disputar as eleições de outubro

18 fev 2022 - 23h41
Compartilhar
Exibir comentários

BUDAPESTE - O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta sexta-feira, 18, que terá "tampões" nos ministérios a partir de abril, depois que uma parte da equipe deixar os cargos para disputar as eleições. Pelos cálculos do Palácio do Planalto, 11 dos 23 ministros devem sair e ser candidatos.

"Serão ministérios temporários, tampões. Não haverá grande negociação política nisso aí", disse o presidente, em transmissão ao vivo nas redes sociais. Uma das ideias prevê a nomeação dos atuais secretários-executivos para a maior parte das pastas. A lei determina que ocupantes de cargos públicos devem deixar suas funções até 2 de abril, se quiserem concorrer à eleição de outubro.

Cotado para disputar o governo de São Paulo, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, terá influência na escolha do substituto, que, ao que tudo indica, será Marcelo Sampaio. Secretário-executivo, Sampaio é genro do ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Luiz Eduardo Ramos.

Em live, Bolsonaro afirmou que terá 'tampões' nos ministérios a partir de abril, depois que uma parte da equipe deixar os cargos para disputar as eleições.
Em live, Bolsonaro afirmou que terá 'tampões' nos ministérios a partir de abril, depois que uma parte da equipe deixar os cargos para disputar as eleições.
Foto: Reprodução Youtube / Estadão

"O nome que ele (Tarcísio) sugerir terá peso fortíssimo", afirmou Bolsonaro, após elogiar o trabalho do ministro. O presidente ressalvou, porém, que não aceitará indicações de todos os integrantes da equipe.

Bolsonaro também disse que pretende eleger 20 dos 70 deputados federais por São Paulo e acenou para composições com outras legendas. "Seria bom se mais partidos estiverem conosco", afirmou. Durante a transmissão ao vivo, ele também expôs o distanciamento em relação ao ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo, antes um expoente da "ala ideológica" do governo. "Criticar de graça o nosso trabalho? A troco de quê?", questionou Bolsonaro sobre o ex-aliado.

Sobraram críticas, ainda, para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seu principal adversário. "Tem apoio porque já negocia ministérios e estatais", afirmou o chefe do executivo. Mesmo assim, Bolsonaro admitiu que o preço dos alimentos era mais baixo no governo do petista. "No tempo do Lula se comprava carne mais barata? Sim. Mas ele não enfrentou pandemia", justificou.

Estadão
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade