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Bolsonaro diz que tirou corrupção das manchetes e chama CPI de "fajutas"

Declaração de candidato à reeleição foi dada durante debate presidencial realizado neste sábado, 24

24 set 2022 - 19h45
(atualizado às 23h11)
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Bolsonaro diz que "tirou escândalos de corrupção das manchetes" ao responder Felipe d'Ávila:

O presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, afirmou que o seu governo "tirou a corrupção das manchetes dos jornais". A declaração foi dada durante o debate presidencial realizado na noite deste sábado, 24, por Terra, SBT, Estadão/Eldorado, Nova Brasil FM, Veja e CNN Brasil.

Ao falar isso, Bolsonaro ignorou casos de corrupção que ocorreram durante o seu governo, como o Bolsolão do lixo, as compras milionárias de Viagra pelas Forças Armadas, a autorização de construção de escolas mesmo sem recursos e outros casos que vieram à tona nos últimos anos

O presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), participa de debate presidencial.
O presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), participa de debate presidencial.
Foto: Poder360

O candidato Felipe D'Ávila (Novo) perguntou para Jair Bolsonaro o que ele fez, ao longo do mandato, para acabar com a corrupção. "Nós tiramos a corrupção das manchetes. Três anos e oito meses você não vê escândalo corrupção no meu governo", disse. 

Em seguida, o presidente chamou as Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI) de "fajutas". "Quando acusam, tipo uma CPI fajuta do Senado, falam em suposições [...]. Nada foi pago, nada foi comprado dessas empresas. Nós demos o exemplo escolhendo pessoas corretas para estarem à frente dos ministérios", declarou.

Escândalos

Desde o início de seu mandato, inúmeras foram as trocas de ministros realizadas em seu governo, pelos mais diversos motivos. Houve quem renunciasse por não concordar com a governança de Bolsonaro, quem se demitisse em meio a escândalos e, também, quem fosse demitido por não cumprir as expectativas de Bolsonaro.

Também não faltaram escândalos em seu governo. Como o caso de assédio sexual denunciado no alto escalão da Caixa Econômica Federal (CEF), a compra milionária de Viagra para as Forças Armadas, privilégios dado a pastores em seu governo e tentativa de inflar a compra de vacinas da covid-19 no auge da pandemia.

Fonte: Redação Terra
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