Bolsonaro vota em escola do Rio de Janeiro: "Expectativa de vitória"
Presidente chegou acompanhado de Daniel Silveira, deputado federal preso e condenado pelo STF
O candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) chegou por volta das 9h deste domingo, 2, na Escola Municipal Rosa da Fonseca, no Rio de Janeiro para votar. Acompanhado de Daniel Silveira, deputado federal preso e condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que teve candidatura ao Senado indeferida pela Justiça Eleitoral, Bolsonaro demorou 2 minutos e 24 segundos para votar.
O presidente, eleito em segundo turno em 2018, evitou especular o resultado do primeiro turno das eleições deste ano, mas demonstrou confiança para que a decisão seja ainda hoje.
"Expectativa é de vitória hoje. Fui praticamente em todos os estados do Brasil, fui muito bem recebido. Ontem, em Joinvile [Santa Catarina], algo nunca visto no Brasil, tanta gente nas ruas nos apoiando... Infelizmente, não vi na imprensa. Mas tudo bem, faz parte do jogo. O que vale é o 'Datapovo'. Eleições limpas, que vença o melhor", disse, numa analogia ao instituto de pesquisa Datafolha.
Levantamento da instituição, inclusive, aponta que Bolsonaro aparece em segundo lugar nas intenções de voto dos eleitores. Pesquisa divulgada no sábado, 1º, mostra Bolsonaro com 36% dos votos válidos, enquanto o líder Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 50% - o mínimo necessário para decisão em primeiro turno é de 50% mais um voto.
Questionado se aceitaria o resultado do pleito em caso de derrota, Bolsonaro foi evasivo em sua resposta. O candidato à reeleição insistiu em "eleições limpas".
Esquema de segurança
Reportagem do Terra presente na seção notou esquema de segurança rígido, com Polícia Federal. Para chegar à área da imprensa, foi preciso passar por dois detectores de metais.
A maioria dos eleitores da escola onde votou Bolsonaro vestia a camisa da Seleção Brasileira, símbolo adotado pelos apoiadores do presidente desde a campanha de 2018. Um eleitor, que não vestia a camisa, foi questionado em quem votou, mas ele preferiu não falar.