Boulos critica Nunes sobre ausência em debates e alfineta prefeito sobre violência contra mulher
Candidato do PSOL não comentou sobre pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira, 17
-u7um8x80qpf9.png "Guilherme Boulos em caminhada na Praça da República, no centro de São Paulo, nesta quinta-feira, 17.")
Guilherme Boulos (PSOL), que disputa o 2º turno pela Prefeitura de São Paulo, voltou a criticar o candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), pela ausência no debate promovido pela Rede TV!, Folha de S.Paulo e UOL, na manhã desta quinta-feira, 17, dizendo que o prefeito "foge" de embates. Nunes também cancelou sua participação no debate do SBT, Terra e Rádio NovaBrasil, marcado para esta sexta-feira, 18.
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Em caminhada pelo centro de São Paulo, ao lado de apoiadores, na tarde desta quinta-feira, Boulos declarou que, entre os seus compromissos de campanha, está a expansão da Patrulha Maria da Penha em todas as regiões da capital. O programa é voltado para a segurança de mulheres vítimas de violência doméstica.
Boulos aproveitou o tema para criticar indiretamente o prefeito em relação às acusações de agressão contra a esposa dele.
"Eu assumo o compromisso de levar a Patrulha Maria da Penha para todos os bairros de São Paulo, e quem agredir mulher aqui em São Paulo, a partir do dia 1º de janeiro do ano que vem, vai ser tratado como criminoso", disse.
Além disso, o candidato do PSOL afirmou que pretende ter metade do seu secretariado municipal liderado por mulheres e que tem dialogado "especialmente com mulheres" ao lado de sua candidata a vice, Martha Suplicy.
Pesquisa Datafolha
Boulos não chegou a comentar sobre a mais recente pesquisa Datafolha de intenção de voto, divulgada na tarde desta quinta.
Novo levantamento mostra Nunes ainda liderando -- com 51% -- as intenções de voto do segundo turno das eleições para a Prefeitura de São Paulo. Guilherme Boulos aparece com 33%.
Durante discurso no ato de campanha no centro da capital, o candidato afirmou que tem esperança em uma virada.
"O povo de São Paulo pode aceitar muita coisa, mas tem uma coisa que o povo de São Paulo não aceita e nem nunca aceitou. O povo de São Paulo não aceita covarde, muito menos na cadeira de prefeito. E a resposta vai vir. Eu tenho muita confiança", declarou.
