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Boulos diz que pedirá prisão de Marçal após post de suposto laudo ligando psolista a uso de droga

Publicações nas redes sociais mostram psolista em agenda no dia da suposta consulta com médico

4 out 2024 - 23h35
(atualizado às 23h49)
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Boulos e Marçal tiveram embate no debate da 'Folha de S.Paulo' e UOL.
Boulos e Marçal tiveram embate no debate da 'Folha de S.Paulo' e UOL.
Foto: Reprodução/Youtube/Folha de S.Paulo

O ex-coach e empresário Pablo Marçal publicou nas redes sociais na noite desta sexta, 4, um documento que alega ser um laudo que aponta suposto uso de cocaína pelo deputado federal Guilherme Boulos (PSOL). O documento é datado de 19 de janeiro de 2021. Em resposta, o candidato do PSOL rechaçou a veracidade do documento, divulgou imagens de redes sociais da data apontada no receituário e afirmou que pedirá a prisão de Marçal e do dono da clínica que aparece na imagem.

A imagem publicada por Marçal em seu perfil no Instagram apresenta um suposto receituário médico que alegaria um encaminhamento de Boulos para uma emergência psiquiátrica em 2021, por uso de cocaína.

Em resposta, Boulos iniciou uma transmissão ao vivo no Instagram, afirmando que o documento divulgado por seu adversário é falso e que o dono da clínica mencionada seria um apoiador de Marçal. Ele também destacou que o número de seu documento, apresentado no receituário, está incorreto. "Olha o nível que o cidadão chegou: falsificação de documento", disse o candidato do PSOL.

A reportagem tentou contatar o médico que assina o receituário, Dr. José Roberto de Souza (CRM 17064-SP), mas descobriu no site do Conselho Federal de Medicina que o médico está falecido. Além disso, os telefones da clínica estão inativos, e a última postagem no Instagram da instituição ocorreu em setembro de 2020.

"Espero que a Justiça seja rápida, tanto a Justiça Eleitoral, cassando o post dele e tomando todas as medidas cabíveis, como a Justiça Criminal, respondendo ao pedido de prisão, tanto do Pablo Marçal como do dono da clínica farsante", disse Boulos. Apesar da declaração de Boulos, eleitores não podem ser presos ou detidos a partir desta terça-feira, 1º. Existem três exceções, estabelecidas pelo Código Eleitoral: prisão em flagrante, em virtude condenação por crime inafiançável e por desrespeito a salvo-conduto.

Antes de publicar o suposto laudo nas redes sociais, Marçal tentou exibir o documento no podcast Inteligência Ltda, mas foi impedido pelo apresentador. O documento publicado, um suposto receituário da clínica Mais Consulta, localizada no bairro Jabaquara, descreve que Boulos teria supostamente dado entrada na unidade com "um quadro de surto psicótico grave, delírios persecutórios e ideias homicidas, além de confusão mental e episódios de agitação".

A publicação ainda menciona que foi apresentado um exame toxicológico, realizado por outra unidade de saúde e entregue por um acompanhante de Boulos, indicando resultado positivo para cocaína. Porém, no dia da suposta internação Boulos afirma que estava em Comunidade do Vietnã fazendo distribuição de cesta básica. Além disso, há publicações do candidato do PSOL nas redes sociais que foram feitas no período em que ele estaria supostamente internado. Além de uma imagem da ação social no dia 19 de janeiro, há também publicações no dia anterior e nos dias seguintes, incluindo a gravação de um podcast.

Estadão
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