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Boulos vai a Brasília discutir parcerias com Lula e ataca Nunes: 'Por politicagem, ele não aceitou dinheiro do governo federal'

Antes de embarcar, o psolista disse que, caso eleito, irá buscar parcerias com todos, até com o governo do Estado, de Tarcísio de Freitas

10 out 2024 - 11h33
(atualizado às 13h22)
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Boulos acusa Nunes de ‘politicagem’ antes de embarcar para se encontrar com Lula: ‘Prefeito pequeno’:

O candidato Guilherme Boulos (PSOL), que disputa a Prefeitura de São Paulo no 2º turno das eleições contra Ricardo Nunes (MDB), atacou o adversário ao dizer que, por politicagem, ele não aceitou dinheiro do Governo Federal. A fala ocorreu durante o embarque de Boulos para Brasília, nesta quinta-feira, 10, onde encontrará o presidente Lula (PT) para discutir parcerias e gravar participações no programa eleitoral, que volta às rádios e TVs nesta sexta-feira, 11. 

"Vou encontrar Lula e também o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para apresentar as propostas que vamos ter agora nesse segundo turno, em particular aquelas que precisamos de parceria com o Governo Federal. Para além disso, vamos fazer gravações com o presidente Lula para o nosso programa na TV", disse em conversa com jornalistas antes de embarcar em voo que sai do Aeroporto de Congonhas (SP) com destino a Brasília. 

Boulos conversa com eleitores antes de embarcar para Brasília
Boulos conversa com eleitores antes de embarcar para Brasília
Foto: Marcela Coelho / Terra

Segundo o colunista do Terra Guilherme Mazieiro, entre as propostas que serão discutidas, uma delas é o programa de crédito para mulheres empreendedoras de pequenos negócios.

Antes de embarcar, Boulos disse que, caso eleito, irá buscar parcerias com todos, até com o governo do Estado, de Tarcísio de Freitas (Republicanos). "Vou buscar parcerias independente das questões políticas, mesmo com o governador apoiando o meu adversário".

Ao comentar o assunto, o psolista criticou o atual prefeito e disse que, por causa dele, São Paulo parou no tempo. "Temos um prefeito pequeno, que não só foge de debates [Nunes não participou do encontro organizado pela CBN nesta quinta-feira], mas também das responsabilidades (...) O prefeito trabalhou com politicagem com parcerias contra o Governo Federal", declarou, e citou exemplos:

"São Paulo recebeu menos do Minha Casa Minha Vida, o Governo Federal abriu um programa de crédito para ônibus elétricos e ele nem inscreveu São Paulo nisso. O Governo Federal tinha dinheiro para construir um centro oncológico no centro da cidade e, por politicagem, ele não liberou o terreno. Na cabeça dele, são programas do Lula, então, vai favorecer o Boulos, que coisa pequena. Não pode ter essa cabeça pequena para governar a maior cidade da América Latina", concluiu.

Em fala para jornalistas, Boulos criticou mais de uma vez o adversário pelo fato de ele ter faltado ao debate da CBN. "Lamentavelmente ele fugiu, ficou a cadeira vazia; e ele fugiu porque é um candidato laranja, foi - durante esses 3 anos e meio - um prefeito omisso, que representa interesses de outros grupos e setores", afirmou. "Os debates no primeiro turno não dava para discutir propostas; era uma 'brigaiada', uma baixaria. Nesse segundo turno, a expectativa é debates propostas e, quando um candidato foge, não é a mim que ele está desrespeitando, são os eleitores". 

Propostas de Marçal e para autônomos 

Assim como pontuou no debate da CBN, Boulos voltou a comentar uma proposta de Pablo Marçal (PRTB), candidato derrotado no primeiro turno, que vai incorporar em seu plano de governo. "Eu já incorporei três propostas da Tabata Amaral [PSB], que declarou apoio à nossa candidatura e, em relação ao Marçal, foi que, desde o primeiro turno, andando nas periferias, ouvi de muitos jovens pedidos para dar maior destaque ao esporte. Além de saúde, o esporte salva muito jovens nas periferias, assim como a cultura. Já ouvi muitas histórias de jovens que estavam indo para o caminho errado, e através do esporte, reconstruíram suas vidas".

Boulos também comentou as propostas que tem para trabalhadores autônomos, como motoristas de aplicativo e entregadores, e taxistas. "Para quem é motorista de Uber, quero liberar do rodízio. Quem usa o carro como instrumento de trabalho, não pode deixar de trabalhar um dia na semana, faz diferença. E para os taxistas vamos atender duas pautas que eles colocaram: viabilizar o processo de transferência de alvará, que está travado na burocracia, e permitir publicidade no vidro de trás do carro - é uma renda extra para o taxistas e não fere a lei Cidade Limpa".

"Para os motoboys, que trabalham muitas horas e precisam ir ao banheiro, descansar, carregar o celular, a ideia é criar 96 bases de apoio para que eles possam ser acolhidos e terem um espaço onde sintam-se em casa".

Fonte: Redação Terra
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