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Brasil é ‘ingerenciável’ e precisa de reformas, afirma Diniz

Líder da família que construiu o Grupo Pão de Açúcar aponta que todos os candidatos presentes na disputa presidencial tem capacidade para tocar as reformas política e tributária

24 ago 2014 - 09h07
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<p>Para Diniz, o atual governo falhou em comunicar anúncios para os empresários, o que causou mau humor no setor privado</p>
Para Diniz, o atual governo falhou em comunicar anúncios para os empresários, o que causou mau humor no setor privado
Foto: Divulgação

O empresário Abilio Diniz afirmou que o Brasil é “ingerenciável”, pois o funcionamento dos governos está subordinando às conveniências políticas. Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, o atual presidente do conselho de administração da Brasil Foods (BRF – empresa que contempla as marcas Sadia e Perdigão) ainda disse que o próximo presidente do Brasil não terá como adiar duas reformas: a política, para reduzir o número de partidos e mudar o sistema de financiamento, e a tributária, para reduzir o pagamento de impostos.

O líder da família que construiu o Grupo Pão de Açúcar aponta que todos os candidatos presentes na disputa presidencial tem capacidade para tocar as duas reformas e a sociedade civil deve apoiar quem for eleito. Diniz ainda aponta que o contato do próximo comandante-em-chefe da nação com o empresariado, deve ser por meio do diálogo, para voltar a atrair mais investimentos ao País. Para ele, o atual governo falhou em comunicar anúncios para os empresários, o que causou mau humor no setor privado.

Abilio Diniz ainda diz que, em sua visão não há “terrorismo eleitoral” no mercado financeiro, assim como a “caixa de maldades” (alta de juros, reajuste de preços e corte de gastos) previsto por economistas para o ano de 2015 serão apenas medidas temporárias. “Quanto mais brusco é o ajuste, mais rápida é a recuperação”, disse Diniz. 

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Fonte: Terra
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