Candidatos à prefeitura de Macapá votam nesta manhã
Capital do Amapá é a última a ir às urnas por causa do apagão elétrico ocorrido no Estado em novembro
BRASÍLIA, SÃO PAULO - Candidatos à prefeitura de Macapá (AP) já votaram na manhã deste domingo, 6, na última capital a ir às urnas após o apagão no estado do Amapá ter adiado o pleito. João Capiberibe, conhecido como Capi, do PSB, foi o primeiro a votar, por volta das 9h. A candidata Patrícia Ferraz, do Podemos, votou na sequência, às 9h45, acompanhada do filho e partidários, conforme informações do portal G1.
Depois do apagão, a última etapa das eleições municipais no Brasil é marcada por filas em alguns locais de votação. Estão aptos a votar um total de 292.718 eleitores. O horário de votação é das 7h às 17h, conforme horário ampliado em meio à pandemia e que foi implantado em todo o Brasil.
A última pesquisa Ibope, divulgada na sexta-feira, 4, apontou Josiel Alcolumbre (DEM), irmão do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, na liderança, com 28% das intenções de voto.
Na sequência, aparece Dr. Furlan, do Cidadania, com 14%. Ele está empatado tecnicamente com Patrícia Ferraz, do Podemos, e Capi, do PSB, que já votaram neste domingo. Cirilo Fernandes (PRTB) teve 10% das intenções de voto, Guarany (PSL), 9%, e Paulo Lemos (PSOL), 7%.
A pesquisa do Ibope tem margem de erro de 4 pontos porcentuais, para mais ou para menos. Feita entre os dias 1 e 3 de dezembro, ouviu mais de 600 eleitores e tem índice de confiança de 95%. Está registrada na Justiça Eleitoral AP-01464/2020.
Dez candidatos concorrem à prefeitura de Macapá neste domingo. Se nenhum deles obtiver a maioria dos votos, a cidade terá segundo turno, no dia 20 de dezembro, às vésperas do Natal.
Barroso ressalta segurança
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, deu entrevista na sede do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AP) na noite de sábado, 5, e defendeu a segurança das eleições municipais. De acordo com o TRE-AP, o presidente do TSE reforçou que o adiamento das eleições não aconteceu apenas por causa da falta de energia, mas pelos riscos à segurança pública.
Barroso disse acreditar que a apuração deverá acontecer sem intercorrências.