Candidatos à Prefeitura de São Paulo chegam para sétimo debate do 1º turno
Evento é promovido pelo Terra, em parceria com o SBT e a rádio Nova Brasil
Os candidatos à Prefeitura de São Paulo já chegaram aos estúdios do SBT, em Osasco (SP), para participar do sétimo debate da disputa eleitoral para o primeiro turno das eleições de 2024 -- o terceiro realizado nesta semana. O evento é promovido pelo Terra, em parceria com o SBT e a rádio Nova Brasil.
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José Luiz Datena (PSDB) foi o primeiro a chegar, por volta das 9h, seguido de Ricardo Nunes (MDB), Tabata Amaral (PSB), Guilherme Boulos (PSOL), Pablo Marçal (PRTB) e Marina Helena (Novo).
Em uma rápida conversa com jornalistas, o tucano disse esperar que os embates sejam mais amenos. "Espero que haja tranquilidade entre todos e que propostas possam aparecer."
Já o prefeito de São Paulo declarou que os concorrentes que mais atacam os adversários durante a campanha eleitoral são os que apresentam os maiores índices de rejeição. "O que o Datafolha divulgou ontem, acho que deixa claro como a população tem avaliado os candidatos. Continuo em primeiro lugar e com baixa rejeição. As pessoas que têm sido muito agressivas, desrespeitosas, têm uma rejeição altíssima", afirmou Nunes, fazendo referência à Pablo Marçal (PRTB), que, segundo a pesquisa Datafolha divulgada na quinta-feira, 19, lidera o índice de rejeição entre os candidatos, com 47%.
Boulos brincou sobre a situação de animosidade envolvendo Marçal e Datena após a cadeirada dada pelo apresentador no ex-coach no último domingo, 15. "Primeiro, eu vou proteger minha cabeça. Quase que eu vim de capacete, porque eu vou ter o Datena e o Marçal do lado", disse o candidato do PSOL, que apontou bastante satisfação com o resultado do Datafolha, que aponta empate técnico entre ele e Nunes.
O candidato do PRTB não poupou críticas aos adversários e comparou a atmosfera do evento à poluição que afeta a capital paulista. "O clima do debate é similar ao ar dessa cidade. Acabei acompanhando que o paulistano, praticamente, está fumando quatro cigarros por dia", afirmou Marçal, que responsabilizou os próprios candidatos pela "toxicidade" do ar.
Sem citar nomes, ele disparou: "Deu para ver quem é desequilibrado", referindo-se aos desentendimentos que teve com candidatos como Datena.
Enquanto Marina Helena voltou a acusar Tabata, sem apresentar provas, de usar um jatinho particular para visitar o namorado, João Campos, a candidata do PSB disse que não dará mais palco para a adversária. "Cada vez ela se enrola mais para explicar. Ela conseguiu esse palco momentaneamente, mas não vou mais dar palco pra ela. Agora ela vai ter que se explicar na Justiça."