Candidatos ao governo de SP chegam a debate; veja primeiras entrevistas
Políticos falaram um pouco sobre suas expectativas e estratégias para apresentarem as propostas
Os candidatos ao governo de São Paulo que participam do debate realizado neste sábado, 17, com transmissão do Terra, já se preparam para o evento. Na entrada do estúdio SBT, os políticos falaram um pouco sobre suas expectativas e estratégias para a reta final da campanha.
Vinícius Poit (Novo) foi o primeiro candidato a chegar nos estúdios do SBT, em Osasco (SP). Ele afirmou que apresentará suas propostas e mostrará aos moradores de São Paulo que há "opção de ter um candidato novo de verdade."
"Proposta está na mão, 30 ideias para um governo inovador. Hoje, a ideia é mostrar a verdade, é transparência. Aqui não tem essa de botar a sujeira para debaixo do tapete. Obviamente a gente tem que falar de propostas, mas contra fatos não há argumentos. A gente não pode fugir da realidade, do que aconteceu no Brasil. São fatos que a população precisa lembrar. Nossa expectativa é pautar debate com muita proposta e plano de governo na mão", afirmou Poit.
Em seguida, chegou o candidato do PT, Fernando Haddad. Segundo ele, seu principal objetivo é conseguir detalhar as propostas que vão para a TV. "Aqui a gente tem oportunidade de detalhar as propostas para que o eleitor consiga diferenciar uma proposta de outra, para aquilo que ele acha legal para sua família", afirmou ele, que ressaltou a importância do combate à violência política.
"Se soubermos evitar violência, vamos esvaziar o movimento pró-violência. Eleição se ganha no dia 2 de outubro, votando, com a urna, aguardando o julgamento do eleitor. Ele que é o soberano, não tem ninguém acima dele. Temos que transformar a eleição em um ambiente seguro, para que o eleitor não se abstenha", disse Haddad.
Terceiro a chegar, Elvis César, do PDT, afirma que com 15 dias para a eleição ainda é possível conseguir os votos dos eleitores ainda sem definição de voto espontâneo. "A eleição do governo do estado de São Paulo está aberta, e eu quero fazer hoje, nesse debate, que a gente tenha disposição para chegar no segundo turno. Então, o momento é único. A gente tem que se aperfeiçoar nesse debate, ter as melhores respostas e conquistar o voto. Vamos debater os problemas de São Paulo, verdadeiramente com diagnóstico, como resolver, e da onde vem o dinheiro para resolver", afirmou.
Já o ex-ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou que não tem muita estratégia para o debate, mas que acha muito importante a ocasião, pois permite que ele esclareça dúvidas e ajude na decisão dos eleitores.
"Vou perguntar os temas mais relevantes, mostrar que a gente está bem preparado para o desafio”, afirmou. Ao ser questionado se teme que a sua imagem seja vinculada a do deputado estadual Douglas Garcia, que ofendeu a jornalista Vera Magalhães no final do debate da TV Cultura, da Folha e do UOL, Freitas negou essa possibilidade.
"É muito natural ter vídeo, foto, não tenho só com ele, tenho com mais de mil. A sociedade também está vacinada para isso. Tem também bastante compreensão", disse ele ao se referir ao apoio ao deputado Frederico D'avila, que xingou o papa Francisco..
Em seguida, foi a vez de Rodrigo Garcia (PSDB) ser entrevistado. Atual governador de São Paulo, ele foi acompanhado de mulheres que ocupam cargos no governo do estado. “Eu trago cada vez mais a certeza que São Paulo é o melhor estado do Brasil. A população dá muito valor, todos querem prosperar, minha candidatura representa isso. Sou alguém que participou das conquistas e que tem propostas concretas e factíveis de serem cumpridas", disse.
O candidato afirmou que pretende avançar nos próximos anos, caso reeleito. “Eu vim só acompanhado de mulheres, que são importantes para o governo de São Paulo. As mulheres têm muita sensibilidade, por isso fico muito feliz que venho crescendo no apoio entre elas, que sabem do esforço que estamos fazendo com as políticas públicas e de acolhimento para proteção à mulher”, acrescentou.