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'Capitã cloroquina' deixa Saúde e se candidatará a deputada

Mayra Pinheiro informou em suas redes sociais que vai ser candidata a deputada federal pelo Ceará

14 fev 2022 - 11h46
(atualizado às 12h05)
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Secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, presta depoimento à CPI da Covid
25/05/2021
REUTERS/Adriano Machado
Secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, presta depoimento à CPI da Covid 25/05/2021 REUTERS/Adriano Machado
Foto: Reuters

Conhecida como 'capitã cloroquina', a secretária de Gestão do Trabalho do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, deixou o cargo para voltar ao Ministério do Trabalho, onde é funcionária de carreira e, segundo ela mesma informou em suas redes sociais, ser candidata a deputada federal pelo Ceará.

A nomeação de Mayra como subsecretária da Perícia Médica Federal no Ministério do Trabalho e Previdência foi publica nesta segunda-feira, 14, no Diário Oficial da União. Em suas redes sociais, a secretária anunciou sua decisão.

"Me apresento como pré-candidata pelo Estado do Ceará à Câmara Federal nas eleições deste ano, com o honroso apoio do presidente Jair Messias Bolsonaro e o respaldo dos cearenses", escreveu, ao anunciar seu desligamento da Saúde.

Mayra ficou conhecida como 'Capitã Cloroquina' por ser uma das mais ardorosas defensoras do uso do medicamento no tratamento da covid-19, apesar de não ter eficácia contra a doença. A médica foi uma das responsáveis pela nota que recomendava o uso de cloroquina nos primeiros sintomas da infecção.

Apesar de estar fora da sua atuação, também foi Mayra que foi, com um grupo de médicos defensores dos medicamentos do chamado kit covid, a Manaus, no auge da crise das mortes por covid-19 no Estado, para exigir que o sistema de saúde local usasse esses medicamentos. Também patrocinou o TrateCOV, um aplicativo que recomendava doses dos mesmos medicamentos para qualquer um com sintomas que pudessem ser da doença, mesmo sem teste.

A CPI da Pandemia pediu o indiciamento da ex-secretária por epidemia com resultado morte, prevaricação e crime contra a humanidade, mas a investigação depende ainda do Ministério Público Federal.

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