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Carro de vereador foi atingido por disparos de fuzil no Rio

Atingido de raspão na cabeça, Zico Bacana, que tenta a reeleição, foi liberado do hospital; duas pessoas ainda não identificadas morreram

3 nov 2020 - 09h39
(atualizado às 10h11)
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O vereador carioca e candidato à reeleição Zico Bacana (PODE), baleado no início da noite dessa segunda-feira, 2, no bairro de Marechal Hermes, na zona norte do Rio, afirmou ter sido vítima de tentativa de homicídio. Atingido de raspão na cabeça, Zico, que tenta a reeleição, prestou depoimento à Polícia Civil por cerca de três horas. Duas pessoas morreram durante a ação.

"O que aconteceu foi realmente tentativa de homicídio. Eu não posso dizer pra você da onde veio, da forma que aconteceu. Foi muito rápido. Vários disparos que foram efetuados", disse o vereador, em entrevista à TV Globo. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital, e os agentes fazem diligências nesta manhã para tentar identificar os autores do ataque.

O vereador Zico Bacana divulgou foto na frente do hospital onde foi atendido
O vereador Zico Bacana divulgou foto na frente do hospital onde foi atendido
Foto: Facebook/Zico Bacana / Estadão Conteúdo

Poucas horas após o tiroteio, a assessoria de imprensa do vereador já havia afirmado parecer se tratar de "um atentado, em circunstâncias estranhas". O parlamentar foi levado ao Hospital Carlos Chagas, no mesmo bairro onde aconteceu o crime, foi atendido e liberado.

O carro do vereador foi alvejado por cerca de 15 disparos de fuzil. Além dele, outras quatro pessoas foram baleadas, e duas acabaram morrendo - nenhuma delas havia sido identificada.

O policial militar Jair Barbosa Tavares, o Zico Bacana, é citado na CPI das Milícias, da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), como integrante do grupo organizado que atua nas favelas da Palmeirinha e da Eternit,em Guadalupe, na zona oeste do Rio.

Antes do crime, ele postou no Facebook uma foto nesta segunda-feira, participando de um campeonato de futebol em Ricardo de Albuquerque, na zona norte.

De janeiro até agora, 76 brasileiros foram assassinados por motivações políticas. Há sete anos, o Estadão monitora casos de assassinatos de agentes políticos ocorridos desde a Lei de Anistia, em 1979. O Rio de Janeiro é o Estado com mais mortes políticas no País: foram 26 casos apenas neste ano. A atuação das milícias cariocas é um dos fatores que contribuíram para o número elevado de homicídios ao longo dos últimos anos.

Estadão
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