Script = https://s1.trrsf.com/update-1731009289/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Ciro diz que Alckmin "vendeu a alma por maior tempo de TV"

O candidato à Presidência pelo PDT afirmou ainda que "País não aguenta mais a bomba da polarização com o PT"

19 set 2018 - 09h26
(atualizado às 10h22)
Compartilhar
Exibir comentários

Em entrevista para a rádio "CBN" e o portal "G1", nesta quarta (19), o candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, disse que Geraldo Alckmin (PSDB) "vendeu a alma para ter o maior tempo de TV (na aliança com o Centrão)". Segundo ele, o tucano "está pagando um preço amargo (pois não decolou nas pesquisas e continua a aparecer com um dígito nas intenções de voto)".

Ciro Gomes, candidato à Presidência pelo PDT
Ciro Gomes, candidato à Presidência pelo PDT
Foto: DARIO OLIVEIRA / Estadão

Na entrevista, ele disse que se eleito vai mudar a política de preços em vigor hoje na Petrobras, que ele classificou de "perversa". Segundo ele, a política tem o governo Temer "protegendo a perversão dos acionistas minoritários" ao privilegiar a cotação internacional, em dólar, levando a "alta nos preços do combustível ao consumidor e no preço do botijão de gás para as donas de casa".

Ele destacou ainda que os preços incluirão os custos lastreados no real, somado aos gastos da estatal e o que ela precisa para investir. "Junto com a Venezuela, o Brasil é a maior reserva de petróleo das Américas. Podemos ser a maior reserva do mundo. Dá pra transformar o Brasil em uma grande sociedade de classe média em poucos anos".

Segundo Ciro, uma das propostas é acabar com a importação de combustível. "Temos capacidade ociosa de produção", emendou. "O Brasil tem 40% capacidade de refino de óleo diesel, gasolina e gás parados e compra gasolina dos EUA em dólar. Alguém, pelo amor de Deus, justifica isso pra mim?", questionou.

Sobre segurança pública, Ciro Gomes acusou as autoridades de São Paulo a fecharem acordos com facções criminosas. "Comando do PCC tem acordo com autoridades de São Paulo, todo mundo está careca de saber disso", emendou, dizendo que o Ministério Público está vasculhando isso.

O candidato reconheceu que em seu Estado, o Ceará, a segurança não vai bem, mas disse que não é por omissão. "Fizemos todo o manual do que era preciso. Triplicamos a força policial do meu governo para cá. 100% do aumento da violência é explicado pelo comando de PCC e do CV a partir das cadeias. Minha principal proposta para reduzir a violência é assumir como federal, desde a investigação até a punição, de crimes, incluindo a corrupção policial, por meio de mudança de leis", disse.

'Bomba de polarização'

Ciro declarou ainda que o País não aguenta mais a "bomba da polarização" com o PT. Depois de ser ultrapassado pelo petista Fernando Haddad na pesquisa Ibope, divulgada na terça, que mostra Jair Bolsonaro (PSL) na liderança, o pedetista afirmou que pesquisa é um retrato de momento e que segue em sua campanha com muito trabalho e serenidade. "Sou experiente", disse ele, numa referência direta ao petista.

Ciro disse que não cede a instituto de pesquisa e, apesar de falar sobre a amizade com Haddad, destacou que seu adversário na corrida eleitoral está se precipitando em inexperiência ou até mesmo na arrogância, em se achar vitorioso ou no segundo turno.

Veja também

Top Político: Alckmin apresenta nova estratégia ao Centrão para tranquilizar aliados:
Estadão
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade