CNT/MDA: Dilma tem 45% de rejeição; indecisos preferem Marina
Pesquisa do Instituto MDA divulgada nesta quarta-feira aponta que 45,5% dos eleitores não votariam de jeito nenhum na presidente Dilma Rousseff (PT), seguida do candidato do PSDB, com 40,4%. Entre os três principais candidatos, Marina Silva (PSB) é a que apresenta a menor rejeição, com 29,3%, e lidera as intenções de voto entre indecisos.
Apesar da rejeição, Dilma Rousseff é a candidata, entre os três, que possui maior fidelidade do eleitorado – 23,5% disseram que votariam apenas na petista. No caso de Aécio, esse percentual cai para 8,1%, enquanto a fidelidade a Marina fica em 17,2%.
Na sondagem entre eleitores indecisos, a ex-senadora Marina Silva lidera a possibilidade de receber votos entre os 10,4% dos entrevistados que se declararam indecisos, com 28,8%. Dilma ficou em segundo lugar, com 22,6%, e Aécio, com 20,7%. O candidato do PV, Eduardo Jorge (PV), aparece em quarto nesta lista, com 5,3%, na frente de Pastor Everaldo, do PSC, com 2,4%.
Marina também lidera o percentual de candidatos em que os eleitores, em geral, “poderiam votar”. Segundo a pesquisa, 46,2% disseram que há possibilidade de votar na ex-senadora. Nesse ponto, Aécio Neves registrou 37,9%, enquanto Dilma ficou com 26,5%.
Para o diretor da MDA, Marcelo Souza, o impacto da rejeição superior a 40% pode ter força em uma eleição de segundo turno, quando só dois candidatos disputam a preferência do eleitorado. “Se 45% não votam em determinada pessoa, resta 55% da possibilidade de votar. No primeiro turno, há impacto de forma negativa, mas não é tão preponderante”, disse.
Pela pesquisa divulgada nesta quarta-feira, Dilma lidera as intenções de voto com 34,2%, seguida de Marina Silva (28,2%) e Aécio Neves (16%). O instituto afirma que 72,9% dos 2.002 entrevistados disseram que a decisão é definitiva. No segundo turno, Marina Silva lidera todos os cenários em que foi citada.
A pesquisa foi realizada entre os dias 21 e 24 de agosto e ouviu 2002 pessoas. A sondagem foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número 0400/2014.
