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Com tom ameno, debate tem Marçal 'light', Tabata combativa e dobradinha contra Boulos

Encontro entre candidatos é promovido pelo Terra, em parceria com o SBT e a rádio Nova Brasil

20 set 2024 - 11h50
(atualizado às 12h53)
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O sétimo debate entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo, promovido pelo Terra, em parceria com o SBT e a rádio Nova Brasil, desta sexta-feira, 20, teve um tom mais moderado, contrastando com os confrontos acalorados dos debates anteriores. A semana começou com tensão elevada por causa da cadeirada de Datena em Marçal na TV Cultura, além do bate-boca entre o ex-coach e Ricardo Nunes na RedeTV!. Nesta manhã, os candidatos repetiam algumas vezes que o encontro deveria ser respeitoso e em alto nível. 

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Logo no início do evento, o jornalista César Filho, responsável pela mediação, reforçou que não serão tolerados descumprimentos às regras, em respeito à população. “Levando em consideração os episódios ocorridos últimos debates, tais como agressões físicas e verbais, utilização de palavras de baixo calão e acusações desrespeitosas, se faz necessário lembrar que esse é um espaço para o exercício da democracia e voltado pra uma discussão civilizada, tendo como prioridade a população da cidade de São Paulo e propostas que viabilizem o desenvolvimento de todos os setores da sociedade, que sofre bastante”, destacou ele. 

Em seguida, Boulos abriu o bloco formando uma dobradinha com Datena, ao questioná-lo sobre a violência contra a mulher. Em resposta, o apresentador sugeriu o aumento de patrulhas para melhorar a segurança feminina e propôs a criação de uma Delegacia da Mulher (DDM) em cada subprefeitura de São Paulo. Boulos, por sua vez, destacou a intenção de dobrar o efetivo da Guarda Civil Metropolitana.

‘No meu governo, agressor de mulher vai ser tratado como criminoso’, diz Boulos a Datena:

Nunes foi o segundo a questionar, abordando Boulos sobre a crise climática. Boulos aproveitou para criticar o prefeito, afirmando que São Paulo "parou no tempo" em relação à preservação ambiental e práticas sustentáveis, classificando a gestão de Nunes como "insuficiente". O prefeito, no entanto, manteve a calma e evitou ataques diretos ao adversário.

Marina Helena, ao direcionar sua pergunta a Nunes, também criticou Datena e o PSOL, partido de Boulos. Já Datena e Tabata uniram forças ao discutir a saúde, criticando em alguns momentos a atual gestão de Nunes.

No primeiro bloco, todos os candidatos evitaram direcionar suas perguntas a Marçal, deixando-o como última opção. O ex-coach não foi sequer mencionado pelos adversários até chegar a sua vez de ser questionado, o que só aconteceu com 23 minutos de transmissão. Por causa das regras, o influenciador era o único disponível para responder o quetsionamento de Tabata sobre educação. 

Tabata compara Marçal a ‘jogo do tigrinho’, e candidato rebate: ‘Começou a baixar o nível’:

Em resposta a Tabata, Marçal se feriu à deputada como alguém “que entende pouco” sobre a educação como caminho para a prosperidade, e que “não viveu a realidade nossa”.  Nisso, então, Tabata se mostrou descrente frente aos projetos de Marçal e retomou aspectos da trajetória do autodenominado ex-coach. “Pablo marçal é como o jogo do tigrinho. Promessas fáceis que podem até atrair quem está desiludido, mas que lascam com a maioria das pessoas”, disse. Ela ainda frisou ser importante “conhecer a história das pessoas” e citou processos em que o candidato é alvo e o caso em que ele foi condenado por envolvimento em uma quadrilha de fraude bancária.

Além disso, Marçal pediu direito de resposta, que lhe foi concedido. Ele aproveitou o momento para declarar que os eleitores querem “conhecer a melhor a pior versão” dos candidatos e que, agora, já conhecem a sua. “Minha pior versão eu já mostrei. Agora vão conhecer alguém que tem postura de governante, que gerou riquezas”, complementou.

Marçal pede perdão a eleitores, diz que mostrou sua ‘pior versão’ e afirma: ‘Nunca fui o palhaço’:

Segundo bloco

No segundo bloco, Marçal manteve sua mudança de estratégia em relação aos debates anteriores, adotando novamente um tom mais moderado. Por outro lado, Marina Helena (Novo) assumiu uma postura mais semelhante ao do ex-coach em encontros passados, acusando Guilherme Boulos (PSOL) de liderar um "movimento marginal de invasão", apoiar "Lula ladrão" e "defender bandido."

Ainda com um tom mais ameno, o segundo bloco, marcado por perguntas de jornalistas aos candidatos, com comentários de adversários sobre as respostas, ocorreu sem ataques diretos entre os participantes. Em uma dessas perguntas, Boulos foi convidado a comentar as respostas de Nunes sobre as melhorias no trânsito e aproveitou para explorar a rejeição de Jair Bolsonaro (PL), que apoia o prefeito. Ele destacou a estratégia de Nunes de consolidar o apoio do eleitorado bolsonarista, mencionando a entrevista no Flow Podcast, popular entre os eleitores de direita, em que Nunes admitiu arrependimento pelo passaporte de vacina, que atendia à determinação do Ministério da Saúde sobre a vacinação obrigatória. Nunes reafirmou que o passaporte foi um erro, mas ressaltou que São Paulo se tornou a capital mundial da vacina, atribuindo esse feito a seu antecessor, Bruno Covas, já falecido.

Tabata manteve um tom mais crítico ao longo de suas falas, com diversas críticas à gestão de Nunes. Em um momento, Marçal fez uma referência indireta a uma antiga acusação de que Nunes teria agredido sua esposa, além de mais uma vez citar "a máfia das creches". Nunes, por sua vez, conseguiu direito de resposta e afirmou: “Marçal começou dizendo que está em primeiro em pesquisas. Ele está em primeiro só em rejeição. Tenho uma vida limpa”.

Fonte: Redação Terra
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