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Datafolha em SP: Nunes tem 84% dos eleitores de Bolsonaro, enquanto Boulos tem 66% dos de Lula

Candidatos se enfrentam no 2º turno das eleições neste domingo, 27

24 out 2024 - 16h25
(atualizado às 17h25)
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Nunes (MDB) e Boulos (PSOL) disputam 2º turno em São Paulo
Nunes (MDB) e Boulos (PSOL) disputam 2º turno em São Paulo
Foto: Werther Santana/Estadão / Estadão

O prefeito Ricardo Nunes (MDB) avança para a fase final da eleição em São Paulo com forte apoio dos eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), seu padrinho político, segundo dados do Datafolha. Além disso, ele também conseguiu atrair parte dos eleitores que votaram no presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2022, embora a maior fatia desses votos esteja com o seu adversário, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL).

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Nunes conta com 84% das intenções de voto entre os que apoiaram o ex-presidente Bolsonaro em 2022 e com 26% entre os eleitores de Lula, conforme a penúltima pesquisa antes do segundo turno, divulgada nesta quinta-feira, 24. Por outro lado, Boulos detém o apoio de 66% dos eleitores de Lula e apenas 9% daqueles que votaram em Bolsonaro.

A pesquisa, encomendada pela Folha e pela TV Globo, entrevistou 1.204 eleitores presencialmente na terça, 22, e quarta-feira, 23, sendo registrada na Justiça Eleitoral sob o código SP-07600/2024. A margem de erro geral é de três pontos percentuais, aumentando para quatro entre eleitores de Lula e cinco entre os de Bolsonaro.

Durante o primeiro turno, os eleitores de Bolsonaro se dividiram entre Nunes e o influenciador Pablo Marçal (PRTB). Marçal liderou entre esse grupo durante grande parte da corrida, mas após sua derrota, Nunes recuperou a preferência da maioria dos apoiadores do ex-presidente.

Nos últimos meses, a relação entre Nunes e Bolsonaro foi marcada por uma aliança discreta. Embora Bolsonaro tenha declarado apoio a Nunes em janeiro, ele só participou de um evento de campanha poucos dias antes do segundo turno, na terça-feira, 22. Nesse dia, ao lado do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), Bolsonaro participou de um almoço com cerca de 400 empresários e políticos, gravou um podcast, compareceu a um culto e finalizou a agenda em uma pizzaria.

Antes do segundo turno, a participação do ex-presidente ficou restrita à convenção eleitoral, em agosto, e à indicação de Mello Araújo, policial militar bolsonarista, como vice na chapa. O governador Tarcísio acabou assumindo o papel de principal cabo eleitoral de Nunes, dedicando-se à campanha.

No entanto, em uma entrevista coletiva, Bolsonaro minimizou seu afastamento: "O que tinha que ser feito da minha parte, foi feito", afirmou. Ele também negou ter apoiado Pablo Marçal, mencionando que "foi uma dor de cabeça enorme" desmentir a declaração do influenciador de que receberia seu apoio há três meses.

Já a semana final da campanha de Boulos não contará com a presença de Lula. O presidente informou ao candidato do PSOL que não viajará a São Paulo no sábado, 26, para participar de um evento na Avenida Paulista, seguindo recomendações médicas após o acidente doméstico que sofreu no final de semana, de acordo com informações da Folha de São Paulo.

Porém, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) esteve nas ruas com Boulos na noite de terça-feira. Ele acompanhou o candidato em um bar na região central e depois participou de um ato no Teatro Gazeta, na Avenida Paulista.

Fonte: Redação Terra
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