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Dilma faz campanha sem Gleisi no PR e tenta colar em Requião

17 out 2014 - 15h36
(atualizado às 17h52)
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Dilma passeou por Curitiba nesta sexta-feira
Dilma passeou por Curitiba nesta sexta-feira
Foto: Fernando Diniz / Terra

A presidente e candidata à reeleição pelo PT, Dilma Rousseff (PT), desfilou pelas ruas de Curitiba na tarde desta sexta-feira acompanhada do senador Roberto Requião (PMDB), segundo colocado na campanha para o governo do Paraná, e sem a presença de sua ex-ministra Gleisi Hoffmann, que amargou o terceiro lugar. Em solo tucano, Dilma tenta reverter a vantagem contra seu rival Aécio Neves (PSDB).

No Paraná, o governador Beto Richa (PSDB) se reelegeu com 55,67% dos votos, enquanto o senador Alvaro Dias, do mesmo partido, foi vitorioso com 77%. No Estado, Aécio ficou na frente com 49% dos votos, contra 32% da petista, que na capital ficou em terceiro lugar, atrás da candidata Marina Silva (PSB).

Apesar do anúncio de alguns protestos de simpatizantes do PSDB, Dilma foi recepcionada por milhares de pessoas no centro de Curitiba, que a acompanharam em um curto percurso até a praça Generoso Marques, onde ela fez um rápido discurso.

Militantes acompanharam o deslocamento da presidenciável pela capital paranaense
Militantes acompanharam o deslocamento da presidenciável pela capital paranaense
Foto: Fernando Diniz / Terra

O anfitrião da cerimônia foi Roberto Requião, que classificou Aécio Neves como representante de um modelo neoliberal de governo. Derrotado por Richa no primeiro turno, o candidato do PMDB recebeu 27,56% dos votos, enquanto Gleisi teve 14,87%. O vice-presidente Michel Temer também participou do ato público, mas evitou discursar.

A justificativa oficial para a ausência de Gleisi um atraso na volta do aeroporto. A senadora petista teria ido buscar a deputada mais votada no Paraná, Christiane Yared (PTN), para participar do ato público.

Pedreiros param de trabalhar para ver Dilma
Pedreiros param de trabalhar para ver Dilma
Foto: Fernando Diniz / Terra
“A gente encara uma boa briga”

Em sua fala, Dilma mandou um recado para seu adversário, que reclamou da postura da presidente nos últimos debates. “Nós não somos da guerra, nós não somos da briga, mas quando nos desafiam a gente encara uma boa briga”, disse a presidente.

Rouca, a presidente fez um discurso nos moldes de seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, com o contraponto de governos. Ela evitou citar números e defendeu a paternidade dos programas sociais.

“Eles quebraram esse país três vezes. Eles criaram a maior onda de desemprego, reduziram os salários, agora vêm e falam ‘é o salário minimo está muito alto’. É, está muito alto para eles, que ganham milhões, não para o povo deste País. Eles quando puderam não fizeram e hoje com a cara mais limpa diz, ah eu vou fazer o Bolsa Família. Não vão não, porque nunca fizeram”, disse. 

Apesar de algumas manifestações isoladas de tucanos, a campanha de Dilma teve um deslocamento sem problemas no centro de Curitiba. Em 2010, o carro da presidente chegou a ser alvo de bexigas de água jogadas de prédios.

Fonte: Terra
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