Dilma pede "ideias novas" e chama apoio do PSB de Campos
Primeira colocada no 1º turno da eleição à presidência da República, a candidata a reeleição Dilma Rousseff (PT) disse que o “recado” das urnas foi o de um projeto de mudança que ela representa. “Farei todas as mudanças necessárias”, disse Dilma, que lembrou que na trajetória do Partido dos Trabalhadores, essa foi a sua sétima vitória.
“Mais uma vez o povo brasileiro me honrou com sua confiança ao me dar a vitória nessa disputa. Na nossa trajetória, essa é a sétima vitória, duas na primeira eleição de Lula, duas na segunda eleição de Lula, duas na minha eleição, e essa nesse primeiro turno da minha eleição”, disse Dilma, que por várias vezes citou o termo “ideias novas”, prometendo controle maior da inflação.
Dilma fez questão de citar o nome de Eduardo Campos, morto em agosto. Em um trecho do discurso, ela conclamou “construtores de futuro que não deixaram jamais o Brasil voltar atrás. Ela pediu apoio para o segundo turno e sinalizou tentativa de aproximação com o PSB . "Essa foi uma campanha que no início foi marcada por uma tragédia, que a morte do companheiro Eduardo Campos, que esteve comigo no meu governo e no governo do presidente Lula”, afirmou.
A petista disse que o resultado das urnas deu o recado de que “o povo brasileiro anseia por mais avanços e disse que quer ver o projeto que eu represento, e que quer ver nesse projeto a mais legítima e confiável força de mudança”. “Eu farei todas as mudanças que forem necessárias para que o Brasil e a vida de cada brasileiro melhore cada vez mais”, disse a presidente, que em diversos momentos de sua fala usou o termo “ideias novas”, inclusive quando criticou as taxas de juros e de desemprego da era PSDB.
Dilma também sinalizou uma ampla política de alianças para o segundo turno. "Quero dizer que estamos abertos a receber todos aqueles que quiserem nos apoiar, de braços abertos”, afirmou.